Faleceu, na noite desta segunda-feira (25/8), aos 92 anos, Josefa Queijada de Souza, carinhosamente conhecida como Dona Nena. Ela foi vítima de complicações cardíacas e pulmonares.
Nascida em Marília (SP), chegou a Brasília em 1960, acompanhando o marido, Belarmino, sargento da banda de música do Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG). Naquele momento histórico, ele tocou o Hino Nacional para que o presidente Juscelino Kubitschek subisse, pela primeira vez, a rampa do Palácio do Planalto.
Dona Nena construiu sua vida na capital e fez história como uma das pioneiras da beleza em Brasília. Inaugurou um dos primeiros salões de cabeleireiro da cidade, o Nena Cabeleireiros, na 309 Sul, que mais tarde mudou para a 304/305 Sul e, por fim, para a 104 Sul, já com o nome de Guapa. Ali, não apenas cuidava dos cabelos de suas clientes, mas também das roupas, unindo a paixão pela estética ao talento nato para a costura.
Mãe dedicada e avó amorosa, deixa o filho Enio Queijada, além da memória do filho Ediberto Queijada (in memoriam), quatro netos e três bisnetas.
Torcedora apaixonada do Botafogo, Dona Nena era conhecida pelo bom humor contagiante, pelas tiradas afiadas e pela sinceridade direta. “Foi uma mãe maravilhosa, mesmo dando boas broncas de vez em quando. Era filha de espanhol e às vezes o sangue esquentava”, relembra Enio. “Mas nunca deixou de ser alegre e divertida, sempre espalhando bom humor por onde passava.”
O último adeus a Dona Nena será nesta quarta-feira (26/8), na Capela Ecumênica 2 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, das 7h às 9h. O sepultamento está marcado para às 9h30.
