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Matador do PCC fingiu ser motoboy para executar rival em Sobradinho II

Após ser condenado a 21 anos por matar rival em Sobradinho II, integrante do PCC continuava em liberdade e foi detido pela Polícia Civil do DF na quarta-feira (24/9)

Envolvido em assassinatos, matador do PCC fingiu ser motoboy para executar rival
 -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Envolvido em assassinatos, matador do PCC fingiu ser motoboy para executar rival - (crédito: Material cedido ao Correio)

Disfarçado de motoboy, André Andrade Bueno dos Reis, o Xexéu, de 27 anos, executou a tiros Silvano Graciano da Silva, vulgo “Espiga”, dentro do Absoluto Bar, em Sobradinho II, na noite de 17 de fevereiro de 2022.

Pelo crime, considerado praticado por motivo torpe, com dissimulação e extrema crueldade, Xexéu foi condenado a 21 anos de prisão. Mesmo assim, seguia em liberdade até ser detido nesta quarta-feira (24/9) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), após dois meses de investigação.

Na ocasião do assassinato, Xexéu chegou ao estabelecimento na Avenida Central da região fingindo ser entregador de aplicativo. Após simular que queria trocar uma nota de R$ 20, sacou a arma e efetuou diversos disparos contra a vítima, principalmente no rosto. O Ministério Público destacou que o crime foi cometido de forma súbita, sem chance de defesa, e com brutalidade fora do comum.

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A condenação de 21 anos não impediu que o integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) continuasse em atuação. Segundo a PCDF, além da morte de Silvano, ele é apontado como autor de outras duas execuções de grande repercussão no DF: a de Filipe Batista da Silva, o “Nariga”, em frente ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP), em janeiro de 2022; e a de Marcelo Eduardo Aprígio da Cruz, alvejado com mais de 20 disparos na 406 Norte, em janeiro de 2023.

Com uma ficha criminal extensa, Xexéu já havia sido investigado em 2018 pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), por integrar um grupo de roubos de veículos em Sobradinho. Em abril de 2025, trocou tiros com a Polícia Militar no Mato Grosso, em um confronto que terminou com a morte de seu irmão, vulgo Ketal. Desde então, voltou ao DF e passou a afirmar que sua missão seria matar policiais.

Ele foi preso nesta quarta-feira pelos policiais civis da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2).

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postado em 25/09/2025 00:12
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