Os três dirigentes da Comunidade Terapêutica Liberte-se, unidade do Lago Oeste, vão usar tornozeleira eletrônica por 90 dias. Presos na terça-feira (16/9) por investigadores da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), eles foram soltos pela Justiça em audiência de custódia.
O trio foi preso pelo crime de cárcere privado. A polícia investiga, ainda, denúncias de maus-tratos e administração de medicamento de uso controlado por pessoa que não era profissional de saúde, entre outras. O juiz que analisou o caso concedeu a liberdade provisória ao grupo sem pagamento de fiança. Mas impôs as seguintes medidas:
- Obrigação de manter o endereço atualizado perante o Juízo que o processará;
- Comparecimento a todos os atos do processo;
- Proibição de ausentar-se do Distrito Federal por mais de 30 (trinta) dias, a não ser que autorizado pelo Juízo processante;
- Proibição de frequentar o local dos fatos (Clínica Liberte-se do Lago Oeste
- Proibição de contato com funcionários do Instituto;
- Encerramento imediato das atividades do Instituto, devendo os proprietários adotar providências administrativas, à distância, para implementar tal medida, inclusive desinternação dos pacientes.
- Proibição de exercer atividade terapêutica semelhante em estabelecimentos similares;
- Monitoração eletrônica pelo prazo de 90 dias (tornozeleira eletrônica)
