Diante dos recentes casos de morte por ingestão de bebida com metanol e de pacientes como o rapper Hungria, internado sob suspeita de intoxicação por metanol em bebidas destiladas, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) emitiu um alerta ao setor e à população do Distrito Federal. A entidade afirma estar preocupada com os episódios, mas acredita que a chance de algo semelhante ocorrer em estabelecimentos formais da capital é pequena.
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“Temos certeza de que a maioria dos nossos empresários compra suas bebidas diretamente de fornecedores idôneos, com nota fiscal e rastreabilidade. Por isso, acreditamos que os casos registrados em Brasília não envolvem bares e restaurantes estabelecidos, mas pontos de venda clandestinos ou ilegais”, afirmou o presidente do Sindhobar, Jael Antônio da Silva.
A entidade reforça que não exerce função fiscalizadora, mas representa os empresários do setor de alimentação. Ainda assim, recomenda que os associados redobrem os cuidados na conferência dos produtos antes de servir aos clientes. “É importante verificar lacres, selos, embalagens e até a própria garrafa, para garantir que a bebida seja original. Nossos clientes já foram alertados, e nossa orientação é que continuem frequentando os bares e restaurantes de confiança, evitando locais onde as bebidas são oferecidas a preços muito baixos, que levantam dúvidas sobre a procedência”, acrescentou Silva.
O sindicato também orienta os consumidores a se manterem atentos na hora da compra. “A recomendação é clara: procurem bares que já conhecem e confiem. O consumo em locais clandestinos ou de origem duvidosa coloca a saúde em risco e fortalece o mercado ilegal”, destacou o presidente.
