MAROTINHA 2025

Marotinha 2025: Paula Belmonte destaca importância do esporte na infância

Madrinha do evento e defensora de políticas públicas para a primeira infância, a deputada federal reforçou o papel da atividade física no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças

A manhã deste domingo (12/10) foi marcada por sorrisos, diversão, música e muitas passadas firmes no estacionamento do espaço Ibero-americano, no Eixo Monumental. Realizada desde 1992, a Marotinha, versão infantil da tradicional Corrida do Correio, reuniu centenas de famílias e quase 2 mil competidores em mais uma edição que celebrou o esporte, a convivência, o bem-estar e o livre brincar.

Madrinha do evento e presença constante nas provas, a deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania) acompanhou de perto a participação dos filhos, Heitor e Luiz Arthur, que competiram empolgados. O mais velho, inclusive, já foi campeão em edições anteriores.

Guilherme Felix CB/DA Press - 12.10.2025. Guilherme Felix CB/DA Press. Corrida Marotinha 2025 Deputada Paula Belmonte, Caio Bonfim

Com uma rotina familiar em que o esporte tem lugar garantido, Paula enfatiza o impacto da atividade física na formação das crianças. “O esporte desenvolve cognitivamente, traz princípios, valores e inteligência emocional. O esporte salva vidas, especialmente dos jovens”, afirmou.

Para a parlamentar, que atua na criação de políticas públicas voltadas à infância, eventos como a Marotinha vão além da diversão. “Os pais trazem as crianças, mas acabam se encantando com o esporte também e fazendo uma mudança em suas famílias.”

Guilherme Felix CB/DA Press -
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Mannu Leones -
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Educação, saúde e esporte caminham juntos

Defensora da escola integral e de políticas que ampliem o acesso à educação de qualidade e alimentação saudável, Paula lembrou que o desenvolvimento infantil depende de um conjunto de fatores. “Para falar de esporte, temos que falar de alimentação e segurança alimentar. Quando uma criança brinca de pular de um pé só, ela não está só brincando, ela esta se desenvolvendo integralmente. É uma janela de oportunidade muito importante, pois é quando as conexões neurais estão acontecendo”, afirma.

Segundo Belmonte, a falta de creches e espaços adequados para atividades físicas ainda é um desafio em Brasília. “Temos mais de 700 escolas, mas muitas ainda carecem de investimentos em quadras cobertas e áreas próprias para o esporte. Nos países desenvolvidos, o esporte é tão valorizado que conta pontos para entrar na universidade. Educação não é só ler e escrever. É alimentação, segurança, equilíbrio emocional, música e esporte”, completou.

Tradição e convivência

Criada há mais de três décadas, a Marotinha tornou-se um dos eventos esportivos mais queridos do Distrito Federal. Já revelou talentos, como o atleta olímpico Caio Bonfim, e segue inspirando novas gerações a se apaixonarem pelas corridas.

Mais do que uma competição, o clima é de celebração familiar e incentivo mútuo. Pais, mães, avós e amigos se reúnem para torcer pelos corredores, que encaram o desafio com alegria e concentração. “A expectativa é que todas as crianças se divirtam. Lá em casa, eles se preparam com entusiasmo: fizeram aquecimento, cuidaram da alimentação e dormiram cedo. Esse é o tipo de experiência que forma memórias e ensina disciplina”, contou Paula.

Entre risadas, medalhas e abraços, a Marotinha reafirmou seu papel: fomentar o esporte desde cedo e fortalecer os laços entre famílias e comunidade, valores que, para a madrinha do evento, são essenciais para um futuro mais saudável e humano.

Parte de Brasília

A Marotinha é organizada pelo Correio Braziliense e integra o calendário esportivo da capital desde 1992. Ao longo desses anos, a corrida já reuniu mais de 45 mil corredores mirins.

Criada em 12 de outubro de 1992, a Marotinha nasceu do desejo de incluir as crianças nas atividades da Maratona de Brasília, realizada em 21 de abril daquele ano — até então voltada apenas para adultos.

Como os pequenos não podiam participar dos 5 km da prova principal — já que a Federação Brasiliense de Atletismo permitia apenas maiores de 14 anos em competições de média e longa distância —, os organizadores decidiram criar uma corrida específica, com distâncias reduzidas e adequadas à idade, no Dia das Crianças.

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