Tentativa de feminicídio

Suspeito de balear menina de 13 anos na cabeça culpa rival pelo disparo

À polícia, o preso negou o crime e disse que uma segunda pessoa atirou para acertá-lo, mas o disparo atingiu a menina. A versão é investigada pela PCDF. O crime ocorreu por volta das 5h20 desta segunda-feira (3/11), em uma casa do Sol Nascente

Família da adolescente desconhece o endereço onde ela foi baleada. Suspeito do crime mora na casa -  (crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A Press)
Família da adolescente desconhece o endereço onde ela foi baleada. Suspeito do crime mora na casa - (crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A Press)

O homem preso por suspeita de balear uma menina de 13 anos na cabeça negou o crime à polícia. Carlos Eduardo Pessoa Tavares, 20, alegou que o tiro teria sido disparado por um rival que tinha a intenção de matá-lo. A bala, segundo ele, acertou a adolescente. A versão é investigada pela Polícia Civil.

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O crime ocorreu por volta das 5h20 desta segunda-feira (3/11), em uma casa do Sol Nascente. Ivani Oliveira, 42, mãe da menina, disse à reportagem não conhecer o suspeito e afirmou que a filha não namorava. A informação é a mesma dada por uma vizinha de Carlos ao Correio. “Ele tem uma outra namorada”, contou.

A mãe só soube do ocorrido por volta de 12h a partir de uma ligação da polícia. Segundo ela, a filha morava com a avó paterna, no Setor O, mas, na sexta-feira, foi visitá-la em Águas Lindas de Goiás. No sábado, disse que precisaria retornar para a casa da avó. “Deixei ela na parada de ônibus e, quando ela chegou em Brasília, me ligou da porta da casa da avó”, disse.

Mais tarde, no começo da noite, a menina ligou para a mãe por chamada de vídeo da casa de uma amiga. A colega é moradora de uma quadra da QNM de Ceilândia. Segundo a mãe, a filha não dormiu na casa da avó e mentiu sobre o destino final.

Prisão e pistas

Carlos foi preso em flagrante pela Polícia Militar. O Correio apurou que, em depoimento, negou ter disparado contra a menor. Disse que o tiro partiu de um rival com quem tinha rixa. Ele passará por audiência de custódia nesta terça-feira (3/11).

O caso é investigado pela Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (Deam).



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postado em 03/11/2025 20:07 / atualizado em 03/11/2025 20:07
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