O assassino confesso de Pascoal Oliveira Ramos, 70 anos, usou cal na cova rasa onde enterrou o idoso. Pascoal estava desaparecido há sete meses, depois que saiu de casa, em Santa Maria, para ir à chácara da qual era dono, no Vale do Pedregal (GO).
Pedro Henrique, 25 anos, foi preso na Bahia após uma operação conjunta entre o Grupo Especial de Investigação de Homicídios (GIH) de Novo Gama e a 11ª Coordenadoria de Polícia do Interior (COORPIN) de Barreiras, da Polícia Civil da Bahia (PC/BA). No interrogatório, confessou o homicídio e apontou o ponto de desova.
Familiares contaram ao Correio que Pascoal saiu de casa em 16 de abril, às 7h, para levar inseticida à plantação de milho na chácara da qual era proprietário, mas os parentes estranharam a demora dele ao voltar para casa, que costumava ser às 11h.
Os entes iniciaram uma força-tarefa de buscas, com varreduras na chácara, em locais de mata, hospitais e delegacias. Uma recompensa de R$ 10 mil chegou a ser oferecida a quem tivesse informações que levassem ao paradeiro de Pascoal. Por vezes, parentes estiveram na chácara, mas a cal utilizada pelo autor impossibilitou a circulação do odor acre.
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Informações obtidas pelo Correio revelam que Pascoal foi assassinado ao ser estrangulado com um cinto.
O autor seria um tatuador e açougueiro que estava escondido na Bahia. Familiares informaram que desconhecem a ligação entre autor e vítima, mas desconfiam que a ganância pelas terras de Pascoal seria a motivação. Familiares pedem por Justiça e pela responsabilização do suspeito.
Taylor Brito, delegado à frente do caso, explica que a motivação ainda é investigada. “O investigado foi encaminhado à Unidade Prisional local, onde permanece à disposição da Justiça. O inquérito policial segue em andamento para a completa elucidação dos fatos e a devida responsabilização penal”, afirmou.
