
O deputado distrital Max Maciel (Psol) disse no CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta segunda-feira (15/12) que é a favor de discutir outras medidas de arrecadação no Plano Piloto, mas lembrou que foi contrário à Zona Verde, que previa a cobrança de estacionamentos públicos na capital. O projeto foi descartado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Às jornalistas Ana Maria Campos e Samanta Sallum o parlamentar falou da importância de adoção do Tarifa Zero, todos os dias, no Distrito Federal. “Essa medida não é mais sobre um ponto de interesse, tem a ver com o acesso e redução de vulnerabilidades da população. Com o Vai de Graça, só no domingo, aqui no DF, o comércio teve crescimento na renda, isso significa que as pessoas estão vivendo mais Brasília”, defende.
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Maciel, que preside a Comissão de Transporte e Mobilidade da CLDF, defendeu, também, que estacionamentos podem ser utilizados como fonte de arrecadação, desde que geridos por uma autarquia, como é feito em Curitiba (PR). Ainda afirmou que um de seus projetos, o Fundo de Transporte Público e Mobilidade Urbana, previa a cobrança de estacionamentos no Plano Piloto por uma autarquia e que os recursos arrecadados seriam revertidos para a mobilidade urbana, mas que foi vetado.
Segundo o deputado, é importante que o governo aplique tarifas em vagas de quadras comerciais do Plano Piloto, para evitar que donos de automóveis abusem da disponibilidade das vagas. “Brasília é o único lugar do mundo onde você pode parar o carro, deixar o veículo seis meses e, quando voltar para pegar, ele não terá custo nenhum”, afirma.
Mobilidade
A capital, segundo ele, "espalha grande parte da população para cada vez mais longe do serviço, gerando grandes locomoções e distâncias”, afirma Maciel. Ele defende que o processo de expansão do Distrito Federal, com a aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), deve integrar pautas do transporte público.
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Sobre a melhoria do transporte público nos próximos anos, o parlamentar ressalta a importância do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), que será votado na Câmara Legislativa em 2026, com o objetivo de unificar os projetos de mobilidade do DF, que, na visão dele, não seguem um padrão claro de planejamento urbano.
Assista a íntegra da entrevista:
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