Polícia conclui inquérito e indicia cinco pessoas por incêndio em clínica

Dois administradores da Comunidade Terapêutica Liberte-se, no Paranoá, foram indiciados por homicídio doloso

A Polícia Civil (PCDF) civil concluiu o inquérito que investigou o incêndio na Comunidade Terapêutica Liberte-se, no Paranoá. Cinco pessoas foram indiciadas por causa do incêndio ocorrido na unidade do Paranoá, na madrugada de 31 de agosto, em que seis pessoas morreram e 11 ficaram feridas.

Dois administradores da unidade que pegou fogo — Douglas Costas de Oliveira Ramos e a esposa, Jockcelane Lima de Sousa — foram indiciados por homicídio doloso, cárcere privado e maus tratos. Segundo as investigações realizadas pela 6° DP, o fato do quarto estar trancado foi determinante para a morte das seis vítimas.

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Segundo o delegado Bruno Cunha da 6° DP, as vítimas estavam sedadas dentro do quarto. "As vítimas estavam sedadas quando o incêndio começou. Isso, aliado às portas e janelas trancadas, foi determinante para a tragédia acontecer", afirmou.

Douglas e Jockcelane Lima de Sousa estão presos preventivamente.


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