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'A violência doméstica precisa ser combatida no seu nascimento'

Ao CB. Poder, o presidente da OAB/DF, Paulo Maurício, o Poli, afirmou que a entidade está ativa para combater a violência contra a mulher, não apenas em campanhas de conscientização, mas, também, na cobrança pela responsabilização dos agressores

Para combater a violência contra a mulher no Distrito Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil — Seção DF (OAB/DF) está ativa não apenas em campanhas de conscientização da população, mas, também, na cobrança do Estado para responsabilização dos agressores. A afirmação é do presidente da entidade, Paulo Maurício, o Poli, convidado desta terça-feira (23/12) do CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília. Ele destacou, ainda, a importância do Projeto de Lei 2.079/2025, que exige que delegacias de Polícia Civil notifiquem a OAB sobre ocorrências de violência envolvendo advogados agressores.

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“A violência doméstica precisa ser combatida no seu nascimento, no primeiro xingamento, que depois transborda na violência física e pode acabar em um feminicídio. A gente precisa matar isso na origem”, disse aos jornalistas Carlos Alexandre e Adriana Bernardes. Poli ressaltou a importância da advocacia no acompanhamento de casos de violência, para pedidos e fiscalização de cumprimento de medidas protetivas, e apontou a Fundação de Assistência Judiciária como importante suporte para advogados no atendimento às vítimas.

O presidente da OAB-DF ressaltou que manterá as propostas que abordam a igualdade de gênero, com um observatório para fiscalizar as candidaturas femininas. Segundo Poli, é necessário garantir que os partidos políticos tenham “efetiva participação” nas candidaturas das mulheres, e isso será averiguado desde o lançamento dos nomes até a campanha das candidatas nas ruas.

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Para Poli, 2026 será um ano tenso para o processo eleitoral brasileiro. Por isso, ele assegurou que a Ordem trabalhará para que haja respeito às instituições públicas e candidaturas femininas, não admitindo candidaturas falsas e sem apoio para o cumprimento de cotas de gênero.

Assista à entrevista completa abaixo:

*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho

 

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