Em 2025, um total de 64 pessoas foram presas no Distrito Federal graças aos programas de monitoramento de medidas protetivas da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O Viva Flor e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP) fazem o monitoramento de vítimas e autores de crimes de violência contra a mulher, notificando em tempo real a violação das áreas de exclusão.
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No caso do Dispositivo de Proteção à Pessoa, que é indicado pelo Judiciário, o monitoramento é feito por meio de tornozeleiras eletrônicas instaladas nos agressores e aparelhos de alerta entregues às vítimas, reconhecendo de forma automática qualquer aproximação indevida e acionando as forças de segurança. Neste ano, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) acompanhou 506 agressores e 619 vítimas dos crimes com o dispositivo.
No programa Viva Flor, a vítima recebe um aplicativo ou dispositivo eletrônico, conforme a necessidade, que pode ser acionado sempre que perceber situação de ameaça. O alerta é então encaminhado ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) ou ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), garantindo atendimento imediato. O serviço permite uma resposta mais rápida à ameaça de violência, já que o sistema é disponibilizado pelas próprias delegacias.
Delegacias que oferecem o serviço
• Deam I e II — Asa Sul e Ceilândia
• 6ª DP — Paranoá
• 16ª DP — Planaltina
• 18ª DP — Brazlândia
• 20ª DP — Gama
• 27ª DP — Recanto das Emas
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No ano de 2025, 1.887 pessoas foram acompanhadas pelos programas da Secretaria de Segurança Pública. Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), em 2021, nenhuma das mulheres protegidas teve a integridade física violada ou foi vítima de feminicídio.
*Com informações da Agência Brasília
