Alimentação

Impressão 3D de comida? Conheça tecnologia inovadora para sobremesas

Engenheiros dos EUA conseguiram produzir um cheeseckae apenas usando uma impressora 3D como uma forma de substituir aparelhos convencionais de cozinha

Camilla Germano
postado em 21/03/2023 18:10 / atualizado em 21/03/2023 18:19
 (crédito: Jonathan Blutinger/Columbia Engineering)
(crédito: Jonathan Blutinger/Columbia Engineering)

Já imaginou comer uma sobremesa feita inteiramente por uma impressora 3D? Para alguns engenheiros dos Estados Unidos essa possibilidade está cada vez mais próxima.

Em estudo publicado na revista científica Nature NPK Science of Foood nesta terça-feira (21/3), engenheiros da Universidade de Columbia, em Nova York, conseguiram produzir uma sobremesa inspirada em cheesecake usando apenas uma impressora 3D.

De acordo com a equipe de pesquisadores, a primeira vez que alimentos foram impressos em 3D foi em 2005, entretanto, a tecnologia encontrou empecilhos para evoluir, o principal deles o fato de que só é possível, até o momento, com ingredientes não cozidos.

Contudo, os pesquisadores conseguiram "montar" uma torta de cheesecake usando apenas tintas alimentares comestíveis. Foram usadas sete ao todo: manteiga de amendoim, Nutella, geleia de morango, biscoito graham, purê de banana, garoa de cereja e glacê.

  • Impressora 3D consegue reproduzir cheesecake a partir de tintas alimentares comestíveis Jonathan Blutinger/Columbia Engineering

Os especialista testaram a montagem do cheesecake de diversas maneiras até que encontraram a maneira correta de montar a estrutura da torta sem que desmoronasse.

Assim eles descobriram que o design mais bem-sucedido usava um biscoito como o ingrediente básico para cada camada do bolo.

Confira todo o processo no vídeo

 

Para os pesquisadores, a pesquisa tem a capacidade de levantar algumas questões sobre a produção de alimentos, uma vez que a impressão 3D pode garantir um melhor controle e adaptação da nutrição (nutrição personalizada), mesmo que ainda seja com alimentos processados.

Além disso, eles indicam que a tecnologia pode ajudar chefs na hora de experimentar novos tipos de comidas em experimentos gastronômicos e também uma espécie de segurança alimentar por ter menos manipulação humana.

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