
Astrônomos do Observatório e Laboratório Virtual Planetário (PVOL) estão em busca de imagens de Saturno capturadas em 5 de julho para confirmar uma possível colisão no planeta. A ação iniciou depois que imagens do pesquisador Mario Rana, da Nasa, registraram o que parece mostrar o impacto de outros corpos celeste no gigante gasoso.
As imagens mostram um ponto de luminosidade na superfície do planeta, mas esse indício não é o suficiente para determinar o que houve no momento. “O potencial impacto seria muito tênue e não foi confirmado”, diz o comunicado do PVOL. Para auxiliar no trabalho do grupo, pessoas que registraram o planeta de 9h às 9h15 de 5 de julho podem enviar os vídeos originais para o cientista Marc Delcroix por meio do e-mail delcroix.marc@free.fr.
Por que isso é importante?
Saturno — assim como Júpiter — é um gigante gasoso, com superfície composta majoritariamente de hidrogênio e hélio. Ao contrário da Terra e de outros planetas rochosos, que formam crateras quando são atingidos, as evidências de colisões em planetas gasosos são mais difíceis de serem registradas.
Em outras palavras, o meteorito ou outro corpo celeste que atingir Saturno pode “desaparecer” em meio às densas camadas de gases sem deixar rastro. Até hoje, não foram registradas colisões em Saturno. As imagens de Mario Rana podem ser as primeiras.
O mais próximo aconteceu em 2013, quando a Nasa registrou fragmentos de meteoroides que atingiram os anéis de Saturno.
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