
Júpiter agora tem 97 luas catalogadas após a descoberta dos satélites S/2017 J 11 e /2017 J 10. As duas foram avistadas pela primeira vez em 2017, como o nome sugere, mas foram necessárias mais observações até que o Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional (IAU) confirmasse que os corpos celestes orbitam ao redor do gigante gasoso.
A S/2017 J 11 está a cerca de 0,1520226 unidades astronômicas (UA) (22.742.257 Km) do planeta e leva aproximadamente 701 dias para completar a órbita. Já a S/2017 J 10 está um pouco mais próxima, 0,1438750 UA (ou 21.523.393Km), e leva 646 dias. Segundo os pesquisadores, os dois satélites giram em órbita retrógrada, sentido contrário ao de Júpiter, o que é comum para luas pequenas e mais afastadas.
Entre as novas descobertas e parte de outros satélites do gigante gasoso, há um nome em comum: Scott S. Sheppard. Com a S/2017 J 11 e a S/2017 J 11, o astrônomo norte-americano tem mais de 60 luas descobertas por ele ao redor de Júpiter. Um recorde que tem possibilidade de nunca ser batido, a menos que haja ainda muitos satélites a serem descobertos.
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Sheppard, algumas vezes junto a colaboradores, domina a descoberta de satélites ao redor de Júpiter desde a virada do milênio. Antes dele, os avanços e a aproximação da sonda Voyager do planeta ajudaram na catalogação.
As primeiras e maiores luas — Io, Europa, Ganimedes e Calisto — foram descobertas em 1610, por Galileu Galilei. Após um hiato de mais de 200 anos, as seguintes só foram catalogadas em 1892.
Ciência e Saúde
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