
Nos últimos tempos, o conceito de cohousing tem ganhado cada vez mais adeptos em diferentes países e Brasil não está de fora. O modelo habitacional consiste em uma forma diferente de viver em comunidade, combinando moradias individuais com áreas coletivas, que são planejadas para estimular a convivência e a cooperação entre os moradores.
Criado na Dinamarca na década de 1960, o conceito de cohousing surgiu como resposta a desafios urbanos como o isolamento social, o alto custo de vida e a falta de apoio comunitário, especialmente entre famílias, amigos, ou pessoas que vivem sozinhas.
Neste modelo de comunidade, cada morador tem a própria casa ou apartamento equipado com áreas básicas e essenciais como quartos e banheiros. Os outros cômodos como cozinha, lavanderia, horta, áreas de lazer e salas de convivência, são de uso comunitário.
O cohousing é planejado de forma participativa, e os futuros moradores costumam se envolver desde a idealização do projeto até a definição das regras de convivência. As decisões, em geral, são tomadas de maneira colaborativa, reforçando valores como solidariedade, sustentabilidade e apoio mútuo.
- Leia também: Seis sintomas predizem demência 20 anos antes
Esse estilo de moradia compartilhada é uma alternativa relevante para enfrentar algumas questões sociais, como o envelhecimento da população e a busca por mais qualidade de vida nas cidades. Para idosos, o modelo oferece maior segurança, companhia e autonomia, enquanto para os mais jovens, é uma oportunidade de dividir os custos.
*Estagiário sob supervisão de Paulo Leite

Ciência e Saúde
Ciência e Saúde
Ciência e Saúde