ALIMENTAÇÃO

Chás ideais para combater os excessos após a ceia de Natal

Bebidas quentes podem ser grandes aliadas de uma digestão saudável

O Natal é uma das datas mais aguardadas pelos brasileiros durante o ano. A festa é associada a união, paz, encerramento de ciclos e fartura. Durante a ceia natalina, geralmente regada pelos alimentos tradicionais da festa, é comum cometer alguns excessos. Então, nessas horas, um grande aliado para auxiliar na digestão podem ser os chás.

A nutricionista Raissa Pinheiro, do Hospital Sírio-Líbanês, aponta que alguns chás têm propriedades anti-inflamatórias, relaxantes e digestivas, o que os torna grandes aliados no “pós comilança”. Por isso, com a ajuda da nutricionista, o Correio selecionou cinco chás que podem ser úteis no combate aos excessos. Confira:

Hortelã

  • Além de ajudar no relaxamento do músculo intestinal, o chá de hortelã também contribui para a eliminação de gases. É comummente utilizado para aliviar cólicas e sensação de estufamento ou desconforto abdominal após refeições mais pesadas.

Erva-doce

  • O chá de erva-doce é tradicionalmente utilizado para combater problemas digestivos e ação antiespasmódica (relaxam o músculo intestinal). A planta melhora a distensão abdominal e a sensação de gases, se tornando uma aliada após excessos alimentares.

Camomila

  • Conhecido pelo efeito calmante, o chá de camomila também apresenta propriedades anti-inflamatórias no sistema gastrointestinal. Esse tipo de chá contribui para o relaxamento geral do organismo, reduzindo flatulências cólicas e desconfortos intestinais.

Gengibre

  • O chá de gengibre auxilia no esvaziamento gástrico, reduz náuseas, sensação de peso no estômago e desconforto após refeições exageradas. A planta também favorece a digestão e pode ajudar a evitar refluxo leve.

Boldo

  • Comumente utilizado para estimular a função hepática, o chá do boldo auxilia na digestão de gorduras e pode aliviar a sensação de estufamento. No entanto, não é indicado para uso contínuo ou em grandes quantidades, se consumido em excesso, o boldo pode ser tóxico para os rins.

* Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca

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