
A cantora e compositora Marina Gold amplia sua trajetória musical com o lançamento de Anemoia, seu primeiro EP autoral. O projeto, que traz uma sonoridade orgânica e uma estética visual delicadamente construída, conduz o público por um universo de afetos, lembranças e descobertas — um convite para revisitar fases da vida sob uma nova perspectiva.
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O título do EP remete ao sentimento de nostalgia por algo que não foi vivido. E, para Marina, a proposta do trabalho nasce justamente do desejo de transformar experiências pessoais em música. “Venho há algum tempo me aventurando e me descobrindo como compositora, e percebi que me realizo muito quando minhas letras nascem da minha própria experiência”, conta.
As faixas de Anemoia surgiram de forma natural, inspiradas por pessoas e situações reais que marcaram sua trajetória. Foi assim que a artista decidiu reunir essas canções em um único projeto, conectadas pelo fio invisível da memória afetiva. Mais do que um novo lançamento, Anemoia representa um marco na carreira de Marina. “É meu primeiro EP autoral e, por isso, tem sido um momento muito especial, não só como cantora, mas também como compositora”, afirma.
Ela não esconde a ansiedade comum aos lançamentos, mas celebra o fato de estar colocando no mundo um trabalho que considera tão sincero e profundo. “Dá um friozinho na barriga, porque lançamentos são sempre uma caixinha de surpresa. Mas estou muito contente em dividir algo tão verdadeiro.”Com olhar sensível para as histórias que carrega, Marina também nutre um carinho especial por Brasília — cidade que, segundo ela, tem um papel fundamental na música brasileira. A artista já passou pela capital algumas vezes, em apresentações intimistas, e guarda boas lembranças do público brasiliense. “Já cantei em três casamentos por aí e sempre fui muito bem recebida e acolhida”, relembra.
Quando pensa na capital federal, Marina não esconde a influência que nomes locais tiveram em sua formação musical. “Brasília tem uma história musical muito importante. Penso imediatamente no Renato Russo, que foi uma das minhas grandes referências na adolescência. E, falando em nomes atuais, Tiago Iorc também é uma grande inspiração para mim”, revela.
Agora, com o EP lançado, a cantora já começa a planejar os próximos passos e garante que Brasília está no radar para os futuros shows autorais. “Estamos montando nosso cronograma e eu não vejo a hora de passar por várias cidades do Brasil, incluindo Brasília. Vai ser incrível dividir essas músicas ao vivo com o público.”
Fabiano Moraes
Fabiano Moraes
Fabiano Moraes