
O príncipe Harry está no centro de um novo escândalo que promete estremecer ainda mais sua imagem pública. No último sábado (29), Sophia Chandauka, presidente da Sentebale – ONG que o duque de Sussex ajudou a fundar em 2006 – acusou o filho do rei Charles III de “assédio e intimidação em grande escala”.
A organização, criada em homenagem à princesa Diana para apoiar jovens com HIV em Lesoto e Botsuana, viu sua estrutura interna ruir após a saída repentina de Harry e do cofundador, príncipe Seeiso de Lesoto. A decisão, que foi anunciada na última semana, teria sido motivada por um movimento de solidariedade a cinco membros do Conselho de Administração que pediram a destituição de Chandauka e, diante da negativa, decidiram renunciar coletivamente.
A crise escalou quando a presidente acionou a Alta Corte de Londres e fez declarações contundentes à Sky News. “E você pode imaginar o que esse ataque fez comigo e com os 540 indivíduos das organizações Sentebale e suas famílias. Esse é um exemplo de assédio e intimidação em grande escala”, afirmou Chandauka. Além disso, ela denunciou uma gestão marcada por “abuso de poder, bullying, misoginia e discriminação contra mulheres negras”.
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Até o momento Harry permanece em silêncio diante das acusações. O escândalo pode comprometer ainda mais sua já conturbada relação com a família real britânica e reforçar as polêmicas que cercam sua trajetória longe da monarquia.