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Pesquisa revela aumento no uso de milhas para voos em classe executiva

Especialista em milhas e fundador da Reino Educação explica por que cada vez mais brasileiros estão trocando pontos por experiências de luxo em voos

Divulgação -  (crédito: Freepik)
Divulgação - (crédito: Freepik)

Uma pesquisa recente realizada pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) apontou que o número de resgates de passagens em classe executiva com milhas aumentou significativamente no último ano. A tendência mostra que os consumidores estão cada vez mais conscientes do valor real dos seus pontos acumulados e buscando formas mais vantajosas de utilizá-los.

Segundo Cristiano Crix, fundador da Reino Educação e especialista em milhas, o aumento é resultado direto de uma maior popularização do conhecimento sobre programas de fidelidade e suas regras. “Muita gente acredita que milhas só servem para voos econômicos ou produtos de catálogo. Mas, quando bem utilizadas, elas abrem as portas para experiências incríveis, como viagens em executiva para a Europa ou Estados Unidos, pagando menos do que uma passagem convencional na econômica”, afirma.

Ainda de acordo com o especialista, é comum encontrar passagens em classe executiva que custariam R$ 15 mil sendo resgatadas por cerca de 100 mil milhas, valor que pode ser facilmente alcançado com estratégias de acúmulo inteligente. “É possível acumular esse montante em poucos meses usando cartões de crédito certos, promoções de transferência bonificada e compras planejadas em parceiros de fidelidade”, explica o fundador da Reino Educação.

Cristiano fala com autoridade sobre o tema. Recentemente, ele viajou para Dubai utilizando milhas e experimentou a melhor classe executiva do mundo, uma experiência que, segundo ele, seria financeiramente inacessível se fosse paga em dinheiro. “A diferença entre saber ou não usar milhas pode transformar completamente o padrão de uma viagem. É isso que eu ensino”, pontua.

Outro fator que contribui para essa mudança de comportamento é o aumento das tarifas aéreas, que fez com que a classe executiva se tornasse ainda mais inacessível no pagamento à vista. “Com os preços nas alturas, a milha se tornou uma moeda mais valorizada. Hoje, quem entende do assunto consegue viajar com muito mais conforto e economia”, diz Cristiano.

A pandemia também teve impacto na forma como os consumidores lidam com suas experiências de viagem. Após anos de restrições, há uma busca por conforto, bem-estar e exclusividade. “As pessoas querem aproveitar mais. Não é só sobre chegar ao destino, mas sobre tornar a jornada algo memorável. E a executiva entrega isso”, completa o especialista da Reino Educação.

Cristiano alerta, no entanto, que o uso estratégico das milhas exige conhecimento. Por isso, ele promove cursos e mentorias ensinando como acumular, planejar e resgatar milhas de forma eficiente. “Não é sorte, é método. E qualquer pessoa pode aprender a viajar quase de graça, inclusive em classe executiva”, conclui.

postado em 01/05/2025 10:00 / atualizado em 01/05/2025 10:00
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