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Marido de Carla Zambell tem contas bloqueadas pelo STF

Coronel Antonio Aginaldo entra no Inquérito das Fake News e tem contas bloqueadas.

Carla Zambelli -  (crédito: Reprodução/Instagram)
Carla Zambelli - (crédito: Reprodução/Instagram)

 Antonio Aginaldo de Oliveira, marido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), foi oficialmente incluído no polêmico Inquérito das Fake News do Supremo Tribunal Federal (STF). A revelação, feita com exclusividade pelo portal LeoDias, traz um novo capítulo à crescente tensão envolvendo o casal, já que o coronel teve também suas contas bancárias bloqueadas por determinação judicial.

Natural de Alto Santo, no Ceará, Aginaldo tem uma longa trajetória na Polícia Militar do estado e é conhecido por ter comandado a Força Nacional de Segurança durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. O militar de 57 anos ganhou destaque por sua atuação em operações de alto risco e por manter forte ligação com nomes influentes do governo anterior. Em 2024, tentou se eleger prefeito de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, mas, após a derrota, assumiu o cargo de secretário municipal de Segurança Pública, cargo do qual foi exonerado recentemente.

A inclusão de seu nome no inquérito ocorre poucos dias após sua saída do cargo, uma movimentação que, oficialmente, foi atribuída a “doença em pessoa da família”. A coincidência temporal levanta questionamentos, uma vez que, nesse mesmo período, Carla Zambelli anunciou uma viagem aos Estados Unidos alegando tratamento de uma “síndrome rara”. A assessoria da deputada confirmou que o marido a acompanhava.

O casamento entre Aginaldo e Zambelli ocorreu em 2020, em uma cerimônia prestigiada por figuras do governo Bolsonaro. O então ministro da Justiça, Sérgio Moro, chegou a ser padrinho do casal. Agora, quatro anos depois, o casal se vê em meio a um turbilhão jurídico. Enquanto o nome do coronel entra no inquérito, Zambelli enfrenta uma situação ainda mais dramática: após ser condenada a 10 anos de prisão pelo STF, teve a prisão decretada e segue em audiência de custódia em Roma.

A deputada foi sentenciada por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em que um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes foi incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão. Desde então, ela se recusou a retornar ao Brasil e decidiu seguir para a Itália.

O cerco se fecha em torno do casal, e o desfecho ainda é imprevisível. Mas uma coisa é certa: a relação entre poder, segurança e política acaba de ganhar mais um episódio digno dos bastidores mais obscuros da capital federal.

 

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FM
postado em 01/08/2025 10:18
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