RESGATE

Amiga detalha operação de resgata à brasileira na Indonésia

Juliana Marins continua desaparecida há mais de 48 horas após sofrer um grave acidente durante a escalada do Monte Rinjani

Juliana Marins segue em vulcão aguardando resgate -  (crédito: Reprodução Instagram)
Juliana Marins segue em vulcão aguardando resgate - (crédito: Reprodução Instagram)

Juliana Marins, brasileira de 26 anos, continua desaparecida há mais de 48 horas após sofrer um grave acidente durante a escalada do Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem teria escorregado e caído em uma área de difícil acesso, a mais de 500 metros de profundidade dentro da cratera do vulcão.

De acordo com informações repassadas pela equipe responsável pelo passeio, as condições geográficas do local têm dificultado significativamente as operações de resgate. “Ela está em um ponto ainda mais baixo, o que torna o acesso extremamente complicado. Isso está atrapalhando a logística, porque para alcançá-la é necessário um equipamento maior, principalmente em relação ao comprimento das cordas”, informou um representante da expedição.

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Segundo uma amiga da vítima, a equipe de resgate dispõe de apenas 450 metros de corda, o que seria insuficiente para alcançar Juliana. “A explicação que me deram é que, como ela está a mais de 500 metros, é preciso uma extensão maior de corda para viabilizar o resgate com segurança”, contou uma pessoa próxima à vítima, em conversa com familiares e amigos.

O plano atual, de acordo com informações do parque responsável pela área, é que a equipe de resgate desça até um ponto intermediário da montanha e monte uma base de apoio. A partir dessa base, será instalada uma nova linha de cordas, com o objetivo de atingir o local onde Juliana está.

A mobilização em torno do caso tem ganhado repercussão nas redes sociais, com amigos, familiares e até celebridades brasileiras pedindo agilidade e apoio internacional para a operação de resgate. A situação é delicada, à medida que o tempo avança e as condições naturais continuam oscilando no local.

 

MM
postado em 23/06/2025 15:38 / atualizado em 23/06/2025 15:42
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