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Como a inclusão de ativos imobilizados em Concessões Públicas na definição de bens de capital reduz riscos de oneração em serviços públicos?

"... em conformidade com a Lei Complementar nº 68/2024, pode reduzir os riscos de oneração para as operadoras de serviços públicos ao garantir o crédito integral e imediato dos tributos incidentes..."

Arthur Gurgel, advogado atua na área tributária do escritório Lavocat Advogados
 -  (crédito: Divulgação)
Arthur Gurgel, advogado atua na área tributária do escritório Lavocat Advogados - (crédito: Divulgação)

Por Arthur Gurgel* Como a inclusão dos ativos imobilizados de concessões públicas na definição de Bens de Capital, prevista no Projeto de Lei Complementar 68/2024, pode reduzir os riscos de oneração para entregas de serviços públicos?

A inclusão dos ativos imobilizados das concessões públicas na definição de Bens de Capital, em conformidade com a Lei Complementar nº 68/2024, pode reduzir os riscos de oneração para as operadoras de serviços públicos ao garantir o crédito integral e imediato dos tributos incidentes sobre essas aquisições. Isso impede que futuros Decretos, Portarias e Instruções Normativas alterem o entendimento da Lei Complementar e, assim, onerem a reforma e a ampliação da infraestrutura das instalações. Portanto, a medida assegura a continuidade e a previsibilidade de investimentos em setores estratégicos, como o de energia elétrica e saneamento básico, sem imposições tributárias inesperadas.

A tramitação do PLP nº 68/2024 durou praticamente todo o ano legislativo, sendo que as discussões começaram antes mesmo de o Executivo Federal enviar o Projeto, com a realização de Audiências Públicas temáticas desde a publicação da Portaria MF nº 34/2024, que instituiu um colegiado de representantes dos Fiscos Federais, Estaduais e Municipais, além da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, para redigir o Projeto.

Esta primeira fase da Regulamentação da Reforma Tributária foi concluída cerca de um ano após a promulgação da EC nº 132/2023, marcando o fim do modelo de Tributação sobre o Consumo atualmente vigente e alterando impostos que são a maior fonte própria de arrecadação dos Estados. O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 68/2024, que regulamenta a reforma tributária, deve ser sancionado nesta quinta-feira (16).

*Advogado atua na área tributária do escritório Lavocat Advogados

Opinião
postado em 16/01/2025 03:20 / atualizado em 16/01/2025 09:03
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