Prêmio

Djonga é o primeiro brasileiro indicado ao BET Hip-Hop Awards

Nas redes sociais, Djonga comenta sobre a importância do rap e fala sobre a indicação: 'cravando o nome na pedra, sem emocionar!’

Correio Braziliense
postado em 29/09/2020 18:12 / atualizado em 29/09/2020 18:12
O rapper foi indicado na categoria de melhor artista internacional no BET Hip-Hop Awards -  (crédito: Daniel Assis/Divulgação)
O rapper foi indicado na categoria de melhor artista internacional no BET Hip-Hop Awards - (crédito: Daniel Assis/Divulgação)

O rapper Djonga faz história e é o primeiro brasileiro a ser indicado para o prêmio BET Hip-Hop Awards na categoria de melhor artista internacional. A nomeação do rapper, que canta sobre as próprias vivências, ocorreu nesta terça-feira (29/9) e ele concorre com importantes nomes, como Stormzy, Ms Banks, Meryl, Kaaris, Nasty C e Khaligraph Jones.

Ao lado de Bia Nogueira, NGC Borges e FBC, Don Juan e Cristal, Djonga lançou neste ano o segundo álbum da carreira, chamado Histórias da minha área. Com a repercussão positiva de pessoas que se identificaram com as letras do rapper, ele comemorou a indicação ao prêmio no Twitter: "cravando o nome na pedra, sem emocionar!".


Diante de protestos e questionamentos, Djonga explica as funções do rap em vídeo no Instagram da MTV Brasil. O primeiro sentido, apontado pelo artista, é o de entretenimento e a reflexão por meio da arte. O segundo, por sua vez, é denunciar o que sempre falaram, isto é, “dedo na ferida, dedo na cara de quem tá errado”, afirma o rapper.



Realizada pela Black Entertainment Television desde 2006, o BET Hip Hop Awards é uma premiação norte-americana destinada aos artistas e às equipes de produção audiovisual da área do rap e do hip-hop. O resultado com os vencedores das categorias ocorre em 27 de outubro.

Sucesso

O rapper mineiro também foi um dos destaques do MTV Miaw 2020. Além de levar, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio Beat BR, Djonga chamou a atenção com uma performance explosiva. No topo de um prédio, acompanhado por três bailarinos, o artista apresentou as canções Oto patamá, Olho de tigre e O cara de óculos. A apresentação foi marcada por um desabafo contra o racismo e por críticas sociais. 

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