O livro autobiográfico de Mariah Carey gerou um conflito entre a cantora e a própria família. Ela agora terá que lidar com um processo de difamação vindo do próprio irmão. Morgan Carey cobra a irmã após ela ter relatado situações na autobiografia que passaram uma imagem de que ele seria uma pessoa violenta. Ele também afirma que Mariah teve “intenção de causar estresse emocional” na obra The meaning of Mariah Carey.
O processo é pautado principalmente em duas passagens do livro que contam histórias de Morgan com o pai e a mãe da família Carey. O primeiro trecho relata uma briga dele com o próprio pai que “precisou de 12 policiais para separá-los”, supostamente quando Mariah ainda era uma criança. O segundo relembra um dia em que Morgan teria empurrado a mãe contra a parede.
Segundo o irmão da diva pop, a briga com o pai realmente aconteceu, mas Mariah não era uma criança na época. Ele afirma que a forma como tudo foi contado passou a imagem de que ele é uma pessoa violenta, o que ele julga mentira. Em uma das partes levadas à justiça Mariah fala inclusive de ter medo dele atacar ela ou a mãe dela: “Eu era uma garotinha com poucas memórias de um irmão mais velho que me protegia. Frequentemente, eu sentia que eu tinha que me proteger dele e às vezes eu me encontrava protegendo minha mãe dele também”, escreveu a artista. Contudo, ela pontua um fato oposto sobre a relação do irmão com a mãe durante o próprio livro. “Morgan era o único que ela amava”, conta.
Morgan não é o primeiro familiar de Mariah Carey que a processa. Alison, outra irmã da cantora, já a colocou na justiça alegando que “sofreu de angústia pelos relatos publicados no livro”. A cobrança da parente foi de US$ 1,25 milhão por danos.
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