Após processo de Gimenez, Antonia Fontenelle protesta com a boca vedada

Antonia está proibida de citar Luciana Gimenez; em live, a youtuber permaneceu em silêncio por vinte minutos em protesto contra à ação movida pela apresentadora

Portal UAI
postado em 15/05/2021 00:03 / atualizado em 15/05/2021 00:06
 (crédito: Reprodução/ YouTube)
(crédito: Reprodução/ YouTube)

Antonia Fontenelle reagiu com deboche e ironia ao saber que está proibida pela Justiça de falar o nome de Luciana Gimenez em seu canal no YouTube, Na lata com Antonia Fontenelle.

Caso Antonia descumpra a ordem judicial, ela terá de pagar R$20 mil por cada citação. Luciana entrou com uma ação contra Fontenelle após ser chamada de “mulher de programa” pelo político e ex-apresentador esportivo Jorge Kajuru que disparou insultos contra ela durante uma live com a youtuber.

De acordo com Notícias da TV, a Justiça de São Paulo concedeu, nesta quarta-feira (12/05), uma liminar com "tutela provisória de urgência" que proíbe a entrevistadora de citar a apresentadora da RedeTV! em seu canal no YouTube ou em qualquer outro meio de comunicação.

Gimenez também conseguiu uma liminar semelhante contra Kajuru, e o senador está proibido de se manifestar, comentar ou divulgar" provocações e ataques a apresentadora do Superpop e Luciana by night.

Na época, a apresentadora afirmou que quer aproveitar falas do senador contra ela para ajudar outras mulheres a não se calarem diante de abusos psicológicos. Luciana divulgou uma carta aberta após os ataques.

Entretanto, Antonia realizou uma live nesta quinta-feira (13/05) e apareceu com a boca tapada por uma fita adesiva preta e ficou em silêncio por vinte minutos, simbolizando a restrição a qual supostamente está sofrendo por conta da ação. Logo após o período ela rebateu: "Sabe quando alguém vai me esculachar? Nunca! Estou [pagando] para ver".

"Não tenho nada contra a Luciana Gimenez. Entendo que ela esteja passando por uma fase muito difícil. Eu entendo, mas me preocupa o pedido dela. Não preocupa os R$ 10 mil... eu empresto para ela, qualquer coisa depois ela me devolve".

“O meu protesto aqui é para quem chancelou esse pedido absurdo. Infundado. Para a gente proibir que uma pessoa fale de outra tem que ter um histórico que desabona a pessoa, que persegue na rede social, não foi o que fiz", afirmou.

“Se você juntar de Superpop e Luciana By Night deve ter no mínimo uns 50 programas meus. Eu sempre fui lá responder perguntas idiotas, e não era para falar de vida profissional, não. Era para rasgar minha vida pessoal. Porque eu sempre soube que a minha luta não seria no programa de Luciana que eu conseguiria credibilidade. Eu ia para ajudar na audiência. Nunca tive problemas com ela... agora um juiz permitir isso [censura]?", expôs.


"Meus advogados perguntaram se eu queria recorrer. Não quero recorrer, não tenho nada para falar dela. Me pediram R$ 10mil, tudo bem eu empresto, mas depois tem que devolver".

 

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação