Saúde

Datena se sente 'incomodado' com orações para o filho: "Tem acesso a tudo"

Datena agradeceu a preocupação dos fãs com o filho, que foi internado devido a covid-19, mas se sentiu mal por outras pessoas que não têm as mesmas condições de tratamento

Victória Olímpio
postado em 11/06/2021 11:30
 (crédito: Reprodução/Instagram/@datenareal/@datenajr)
(crédito: Reprodução/Instagram/@datenareal/@datenajr)

José Luiz Datena usou uma parte do programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, para agradecer aos fãs que estão orando e torcendo pela melhora do filho, Datena Junior, internado com complicações da covid-19. Apesar dos agradecimentos, o apresentador afirmou que está se sentindo "incomodado" com a preocupação de todos, já que o filho está em um hospital cheio de recursos.

"Às pessoas que passaram as mensagens ao meu filho, eu agradeço do fundo do coração. Que Deus lhes dê tudo em dobro, aquilo que desejaram para o meu filho e minha família. Mas eu, sinceramente, me sinto penalizado, às vezes, porque meu filho está num dos melhores hospitais do Brasil. Ele tem acesso a tudo no momento que ele quer, belos médicos e a chance de ele sair dessa doença é muito maior do que a das pessoas que, às vezes, não têm um leito para ficar, que nem têm acesso a oxigênio, que estão lá em aparelhos que podem falhar a qualquer momento", desabafou.

Datena contou ainda um pouco sobre a própria trajetória: "Eu me sinto até envergonhado apesar de pagar os meus impostos, de ser o mais honesto possível com o Estado. Eu também, até os 43 anos, fui bem pobre. Fui de classe média baixa, fui pobre mesmo. Quando garoto, era bem pobre. Então, até 43 anos, quando eu comecei a ganhar dinheiro, eu enfrentei dificuldades pra caramba e sei mais ou menos como é a vida".

O apresentador agradeceu mais uma vez e pediu que os fãs também fizessem orações para pessoas que têm menos recursos: "Então, eu agradeço a vocês, mas eu gostaria que vocês orassem muito mais ainda, claro que continuem orando pelo meu filho, mas muito mais pelos filhos, pais, mães e irmãos, e gente que não tem acesso justo a um sistema de saúde que melhorou porque foi injetado dinheiro no SUS por causa da pandemia".


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