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Mulher acusa Marcos Harter de agressão verbal e física em consultório

'Como uma pessoa fez a cirurgia em mim e não viu que eu tinha um nódulo antes?', questiona a vítima, indignada

Gabriel Elias - Especial para o Uai
postado em 24/09/2021 14:22 / atualizado em 24/09/2021 14:22
Marcos Harter -  (crédito: Marcos Harter)
Marcos Harter - (crédito: Marcos Harter)

O ex-BBB Marcos Harter, cirurgião plástico que participou da edição de 2017 do reality, está entre os assuntos mais comentados da web, já que está sendo acusado de agredir física e verbalmente uma paciente que teve complicações no pós-operatório de uma cirurgia nos seios.

Roseane Abreu Silva, de 37 anos, denunciou Marcos na última terça-feira (21), e chegou a registrar boletim de ocorrência contra o médico. Em entrevista ao JK Notícias, a pedagoga relatou ter entrado em contato com Marcos em 2019 para realizar um aumento nos seios, cirurgia que custaria R$ 15 mil. Após a operação, a paciente começou a apresentar dores, e teve dificuldade em contatar o cirurgião.

 "Fiz a cirurgia com ele já tem quase dois anos. Por causa da pandemia, demorou para acontecer o retorno. Consegui no mês três [março de 2020]. Ele me pediu ressonância, porque eu estava com muita dor do lado esquerdo do peito. Fiz a ressonância e mandei via WhatsApp. É um custo [falar com o profissional]. Eles não atendem, nem telefone e nem WhatsApp. Enfim, ele falou que não tinha nada [na ressonância]", começou.

"Com muitas dores, fui a um ginecologista, que falou: 'Seu caso é um pouco grave. Sua prótese está virada pegando o músculo e você tem um nódulo'. Como uma pessoa fez a cirurgia em mim e não viu que eu tinha um nódulo antes? E eu sentindo dor. O seio direito, a mastopexia que ele fez, a minha auréola não ficou redonda. Ficou quadrada. A gente começou a discussão por causa disso", continuou Roseane.

 Ela ainda pontuou que quando tentou reclamar do atendimento, a ela não conseguia retorno do médico ou do consultório. "Os números que eles dão, ninguém atende. A gente manda mensagem e não tem retorno. Fui reclamar disso. Foi quando ele se exaltou e começou a ser grosso. Começou a xingar. Peguei o celular e falei: 'Já que você vai ser grosso comigo e me xingar, vou filmar'.

"Ele arrancou o celular da minha mão, me pegou pelo braço e saiu me arrastando pelo consultório como se eu fosse um nada. Um lixo."
Roseane Abreu

"Depois que ele me arrancou do consultório pelo braço com o meu celular na mão, ele me levou até a porta da frente. Pegou meu celular e jogou na grama, como se eu não fosse nada: 'Vai lá, cachorra. Vai lá, lixo. Pega seu celular que você não significa nada'", finalizou.

Marcos Harter negou a agressão, e explicou seu lado. "Hoje teve um atendimento de um pós-operatório de dois anos. Uma paciente entrou na clínica nada colaborativa, xingando a equipe, os funcionários, a menina da recepção e as enfermeiras", começou o médico.

 

"Nós oferecemos aos pacientes um formulário de reclamações. Nós notamos, no decorrer do atendimento, que a paciente não estava interessada em resolver o problema ao qual ela se referia. Na verdade, nos pareceu que o interesse dela era fazer algazarra e atazanar a equipe", disse Harter. O cirurgião afirmou que a paciente é fumante e, por isso, a complicação pode ter acontecido no período de cicatrização.

"É uma cirurgia que ocorreu no final de 2019. Tem dois anos. Trata-se de uma paciente tabagista. Eventualmente uma má cicatrização pode ocorrer. Mas nós estamos à inteira disposição para resolver os problemas."
Marcos Harter

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