LITERATURA

Escritora brasiliense é premiada pelo projeto ‘Ler é legal’

Autora de três livros publicados, Juliana Valentim defende em suas obras a luta por direitos. Vencedora do prêmio ‘Ler é legal’, escritora será homenageada pelo MPDFT

“A liberdade é o bem maior do indivíduo, e é por ela que temos que lutar todos os dias”. É por meio dessas palavras que Juliana Valentim inspira jovens e adultos a defenderem e a lutarem pelo que acreditam. A escritora e jornalista, que já conta com três livros publicados e um perfil de poemas no Instagram com quase 50 mil seguidores, acaba de receber o prêmio Ler é legal de 2021, e será homenageada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Autora da crônica Manuscritos de um viajante, do livro de poemas Palavras que dançam e do romance O abrigo de Kulê, a escritora ressalta em seus discursos a importância da luta da mulher por direitos e espaços na sociedade. Em suas obras, Valentim busca compartilhar cada conquista como escritora com outras mulheres, incentivando-as a lutarem pelo seus objetivos, independente das adversidades e sem medo de encarar o preconceitos e as injustiças.

Dentro do campo da busca pela liberdade, Juliana Valentim também ressalta em seus discursos os diversos movimentos sociais relacionados à temas voltados para as causas raciais e direitos humanos e, principalmente, o tema da igualdade. A escritora, que também é jornalista e editora da Revista Traços, defende que é preciso sempre discutir o tema do feminino e incentivar a solidariedade feminina.

Em funcionamento desde 2016, o projeto Ler é legal incentiva a leitura e cria um espaço de diálogo e respeito para com os amantes da literatura. Em 2017, a iniciativa foi vencedora do prêmio IPL – retratos da leitura, na categoria Bibliotecas e conseguiu introduzir a leitura como instrumento judicial na aplicação de penas para infrações penais.