CINEMA

'007 — Sem tempo para morrer' marca despedida de Daniel Craig da franquia

Despedida de Daniel Craig do icônico agente 007 teve recepção positiva da crítica. A esperada première mundial ocorreu na terça-feira (28/9), com o 25º filme da franquia

Esta semana é marcada pela estreia de novas parcelas de franquias importantes do cinema. Uma delas é 007 — Sem tempo para morrer, que é a despedida de Daniel Craig do papel de James Bond, o qual interpreta desde 2006. A esperada première mundial ocorreu na última terça-feira (28/9), com exibição para críticos e celebridades, incluindo membros da realeza britânica, na tradicional sala de espetáculos Royal Albert Hall, em Londres (Inglaterra). A estreia havia sido adiada três vezes por conta da pandemia.

O consenso entre as primeiras críticas publicadas é de que o longa combina momentos ridículos da era Roger Moore, no papel do protagonista, com situações tensas e extremamente sérias, que remetem mais à fase Craig na franquia. As 30 primeiras críticas publicadas colocaram 90% de aprovação no site Rotten Tomatoes.

A trama do 25º filme da franquia dirigido por Cary Fukunaga se desenrola a partir do momento que, Felix Leiter (Jeffrey Wright), um velho amigo de Bond da CIA, pede ao ex-agente, que vive uma vida tranquila na Jamaica, um favor: uma missão secreta. O que era para ser apenas o resgate de um grupo de cientistas acaba sendo mais perigoso do que o esperado, levando James Bond ao vilão Safin (Rami Malek), que tem nas mãos poderosas armas de tecnologia avançada.

Outra franquia que retorna às telonas esta semana é Venom: tempo de carnificina. Tom Hardy, que interpreta o protagonista Venom, um dos vilões de Homem-Aranha, tem tido uma recepção positiva da crítica até o momento, que destaca a sua total entrega ao papel.

A sequência de Venom dirigida por Andy Serkis gira em torno dos embates entre os simbiontes, Eddie Brock e Venom, duas espécies diferentes que habitam o mesmo corpo. Após um ano dos acontecimentos do primeiro filme, Brock tem problemas para se acostumar com Venom. Eddie tenta se restabelecer como jornalista, ao entrevistar o serial killer Cletus Kasady, também portador de um simbionte, o Carnage, que acaba escapando da prisão após sua execução falha.

Dramas estrangeiros

Entre os dramas estreantes da semana temos o longa francês DNA, cuja trama parte de problemas da intimidade familiar. Divorciada e mãe de três crianças, Neige visita regularmente o seu avô argelino, Emir, que vive em um asilo para idosos. Além de tê-la criado, Emir também a protege da relação tóxica que tem com os pais. Ele exerce o papel de sustentáculo da família. A morte de Emir desencadeia uma tempestade na família, marcada por relações complicadas e uma profunda crise de identidade em Neige. A direção é da francesa Maïwenn, que também dirigiu o drama Polisse, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes de 2011.

Já o drama romântico alemão Meu fim, seu começo tem a história marcada por uma tragédia. A intensa história de amor à primeira vista entre Nora e Aron é interrompida quando Aron é baleado durante um assalto a banco e morre nos braços de Nora. Na busca por suporte e estabilidade, ela acaba se envolvendo com um estranho, mas tem a sensação de que já o conhece. O drama é comandado por Mariko Minoguchi.

Animação amazônica

Para a criançada, a novidade é a aventura Ainbo — A guerreira da Amazônia. Ainbo é uma princesa guerreira de apenas 13 anos que embarca numa missão em meio à floresta para impedir o avanço da exploração ilegal de minérios, que vem ocorrendo nas proximidades da sua aldeia. O grande espírito materno da Amazônia, a tartaruga Motelo Mama, conta com a ajuda de Ainbo e seus amigos animais, os atrapalhados Tantan e Dillo, para enfrentar homens maus e gananciosos que devastam a região. A animação peruana é dirigida por Richard Claus e José Zelada.

*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco