Música

Black Monster se reinventa com selo fonográfico e EP para comemorar

‘BM tapes’ conta com participações de Aggin, Dandara, Igor TX, Hate RCT, PiáTheKid e VCastro, artistas do selo

Correio Braziliense
postado em 21/07/2022 17:10 / atualizado em 21/07/2022 17:10
 (crédito: arquivo pessoal)
(crédito: arquivo pessoal)

Com o EP BM tapes, Black Monster marca o surgimento de um novo selo fonográfico em Brasília, o BM — Black Monster, e inaugura uma nova fase na carreira como produtor musical em lançamento voltado para os gêneros trap, drill, hip hop e pagodão, celebrando o nascimento do selo.

São cinco faixas com os artistas do BM Aggin, Dandara, Igor TX, Hate RCT, PiáTheKid e VCastro, e a produção já está disponível em todas as plataformas digitais. O projeto começou pela observação do produtor sobre a diversidade da cena cultural da cidade e da vontade de mesclar sons e pessoas. “Acho que gosto de fazer misturas. Eu misturo ritmos, misturo pessoas de estilos diferentes cantando”, afirma, em comunicado à imprensa.

O EP é um resultado do processo de experimentação sonora entre os cantores. “Eram artistas que ainda não tinham cantado juntos. Essa foi a minha principal escolha. Eu quis pegar pessoas que já eram experientes no trap, algumas que já eram experientes no drill e mudar entre elas”, explica. “Esse negócio de mistura é da hora. Acho que eu penso em várias coisas ao fazer essas misturas”.

O selo BM surgiu a partir do olhar de Black Monster sobre os artistas que recebia. Dono de um estúdio no Guará, o produtor percebeu que, ainda que artistas tivessem um espaço para gravar, ainda não era o suficiente. “Essa ideia de transicionar para um selo foi realmente por ver a quantidade de artistas bons que tem aqui no DF e que precisam de suporte em alguma área. Hoje a área que eu consigo contribuir é a de produção musical, então é algo que eu ofereço pros meus artistas.”

Ele então fechou o estúdio para se dedicar a começar o selo BM, que leva o nome do criador. A escolha do time de talentos busca cantores com personalidade musical própria, consciência racial e política, e muita vontade de se desenvolver profissionalmente, “que tenham esse brilho que eles ainda não descobriram. Artistas que estejam dispostos a explorar seus limites musicalmente. Que queiram estar ali de fato produzindo, sabendo o que querem fazer. Enfim, pessoas que estejam dispostas à evolução musical”, finaliza. Confira BM tapes:

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