Cinema

Halle Bailey fala sobre ataques racistas por papel em ‘A pequena sereia’

Atriz afirmou em entrevista à Variety que interpretou Ariel "por todas as meninas negras e pardas que vão se ver" no longa

Correio Braziliense
postado em 12/08/2022 17:10 / atualizado em 12/08/2022 17:10
 (crédito: Fotos: Robyn Beck - Reprodução/Indie Wire - Paramount Pictures/Divulgação - Universal Pictures - Reprodução/Youtube Warner Bros. Pictures Brasil - Illumination/Divulgação)
(crédito: Fotos: Robyn Beck - Reprodução/Indie Wire - Paramount Pictures/Divulgação - Universal Pictures - Reprodução/Youtube Warner Bros. Pictures Brasil - Illumination/Divulgação)

A cantora e atriz Halle Bailey comentou, em entrevista à Variety, os ataques racistas que sofreu ao ser anunciada como a Ariel do live-action de A pequena sereia, previsto para chegar aos cinemas em 2023. Ela é a segunda princesa negra da Disney, desde Tiana, da animação A princesa e o sapo.

“Quero que a garotinha em mim e as garotinhas como eu que estão assistindo saibam que são especiais e que devem ser princesas em todos os sentidos. Não há nenhuma razão pela qual não deveriam ser. Essa garantia era algo que eu precisava”, disse. Segundo Chloe, irmã da atriz e parceira musical, Halle recebeu apoio familiar para encarar a situação. “É importante ter um forte sistema de apoio ao seu redor. É difícil carregar o peso do mundo sozinho.”

Os avós fizeram a atriz olhar para a situação como uma oportunidade para encorajar pessoas que também eram vítimas do racismo. “Foi uma coisa inspiradora e bonita ouvir as palavras de encorajamento, me dizendo: ‘Você não entende o que isso está fazendo por nós, por nossa comunidade, por todas as meninas negras e pardas que vão se ver em você?’”.

Halle Bailey acrescenta, ainda, que a família foi uma das principais fontes de inspiração na hora de construir a personagem Ariel. “Eu sempre falava sobre como meu pai é como um reflexo do Rei Tritão; ele sempre foi super protetor com minha irmã e eu”, conta. “Essa é uma das coisas que amamos nele – o jeito que ele ama. Quando tive cenas com Javier (Bardem), tirei da minha experiência com meu próprio pai: quão profundo é esse amor e quão fortes e protetores são eles.”

 

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