
Amy Lee tornou-se sinônimo de uma revolução sonora no início dos anos 2000. Com o lançamento de Fallen em março de 2003, o mundo foi apresentado a uma nova forma de rock alternativo — sombrio, melódico e intensamente emocional. O álbum vendeu mais de 17 milhões de cópias globalmente e trouxe sucessos como “Bring Me to Life”, “My Immortal” e “Going Under”, que elevaram Amy Lee ao patamar de ícone do rock.
Embora o sucesso de Fallen parecesse um sonho, para Amy Lee foi também um pesadelo emocional. Em uma entrevista concedida à Kerrang! em 2018, a artista revelou que vivia um período de grande instabilidade emocional enquanto o mundo celebrava sua música.
“Aquele ano inteiro, por mais maravilhoso que tenha sido, ao mesmo tempo, meu irmão Robby estava passando por uma cirurgia no cérebro. Havia muita turbulência dentro da banda. Foi maravilhoso e também assustador”, declarou.
O momento revelou um contraste cruel entre o brilho dos holofotes e a sombra da dor pessoal.
O impacto da doença do irmão de Amy Lee
O irmão caçula de Amy Lee, Robby, passou por graves complicações neurológicas enquanto Fallen explodia nas paradas. A cantora, que viajava o mundo, estava constantemente dividida entre compromissos profissionais e a preocupação com a saúde da família.
Robby conviveu com epilepsia severa desde a infância e passou por cirurgias delicadas durante a adolescência. Sua condição tornou-se uma fonte contínua de angústia para Amy, que, mesmo em meio a turnês e premiações, buscava equilíbrio emocional.
A perda que marcou a vida da vocalista do Evanescence
Robby faleceu em 5 de janeiro de 2018, aos 24 anos. A perda foi devastadora para Amy Lee, que posteriormente dedicaria canções e reflexões ao irmão em entrevistas e composições mais íntimas da banda.
“Ele era a alma mais pura que conheci. Tudo o que faço carrega algo dele”, disse Amy em 2020 ao Loudwire.
Legado de Fallen e da voz de Amy Lee
Mesmo com toda a dor, Fallen se consolidou como um dos álbuns mais importantes do rock moderno. “Bring Me to Life” ultrapassou 1 bilhão de views no YouTube e no Spotify, consolidando-se como um hino atemporal.
Amy Lee provou ser uma força criativa capaz de transformar tragédia em arte. Seu vocal, que mescla fragilidade e potência, continua influenciando uma nova geração de artistas.
O renascimento criativo de Amy Lee e do Evanescence
Nos anos seguintes, Amy Lee liderou o Evanescence em projetos ousados, como o álbum sinfônico Synthesis (2017) e o potente The Bitter Truth (2021), este último lançado em meio à pandemia.
O novo trabalho trouxe letras mais introspectivas e reafirmou a relevância do grupo, que hoje segue em turnê mundial e prepara um novo disco para 2026, segundo entrevistas recentes.
Como Amy Lee, do Evanescence, enfrentou a perda de dois irmãos
Amy Lee é vocalista do Evanescence e emocionou o público ao longo dos anos com hits como My Immortal e Bring Me to Life. Contudo, por trás da voz poderosa e das letras tocantes, está uma artista que enfrentou perdas profundas em sua vida pessoal. A cantora lidou com a dor de perder dois irmãos.
A primeira tragédia aconteceu em 1988, quando sua irmã mais nova, Bonnie, faleceu com apenas dois anos de idade, vítima de uma doença desconhecida. Em uma entrevista rara, concedida em 2004, a cantora relembrou o impacto dessa perda em sua vida: “Foi um momento que mudou toda a minha percepção do mundo. A música se tornou minha forma de cura”, disse à revista Blender.
A morte de Bonnie inspirou canções profundas como Hello, do álbum Fallen, e Like You, de The Open Door. Anos depois, em 2018, Amy enfrentaria uma nova dor com a perda de seu irmão Robbie, que faleceu aos 24 anos após uma longa batalha contra a epilepsia. Diante dessa segunda tragédia, a cantora optou pelo silêncio durante um período, processando a dor em particular.
Em uma entrevista de 2020, ela abordou brevemente o impacto da perda: “Desta vez foi mais sobre amor e dor. Perder meu irmão me fez refletir profundamente sobre a vida e como carregamos aqueles que amamos dentro de nós.” Robbie foi lembrado por Amy na faixa Far from Heaven, do álbum The Bitter Truth, lançado em 2021, consolidando sua música como uma forma de tributo e conexão com os entes queridos que se foram.
Além de enfrentar as perdas familiares, Amy Lee também falou abertamente sobre suas lutas com a saúde mental, especialmente durante o período de isolamento social provocado pela pandemia de COVID-19. A ansiedade foi um desafio constante para a cantora, que admitiu se sentir confusa e vulnerável diante das incertezas daquele período.
Diversão e Arte
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