teatro

Atores brasilienses retornam à capital com o espetáculo "[Im]penetrável"

Luanna Rocha e Hugo Carvalho encenam o espetáculo "[Im]penetrável", neste fim de semana no Sesc 504 Sul

Peça [Im] penetráveis -  (crédito: Robson Maia)
Peça [Im] penetráveis - (crédito: Robson Maia)

"O que fazer quando o isolamento vira escolha? Existe recomeço?", provoca a sinopse de [Im] penetrável, espetáculo que volta a Brasília. Depois de dois anos percorrendo o país com sucesso, os atores brasilienses Luanna Rocha e Hugo Carvalho estão de volta a casa para uma nova temporada da montagem, que também retorna ao Rio de Janeiro em 2025 — cidade onde estreou em 2019. O texto promove uma reflexão profunda sobre relacionamentos e comunicação, temas que ressoam com o público.

Nascidos e criados em Brasília, Luanna e Hugo são exemplos do talento artístico que a capital produz. Luanna, conhecida por suas participações em Amor à primeira vista e no quadro Quadradim candango, além de filmes como Cano serrado e Os espetaculares, divide o palco com Hugo, que acumula trabalhos em produções como Sítio do Pica-Pau Amarelo (SBT/Disney ), Topíssima, Gênesis e Reis (Record) e, agora, retorna à Globo para uma participação em Êta mundo melhor após passagem por produções como O outro lado do paraíso. Ele também atuou no premiado longa Pra onde levam as ondas, vencedor de 16 prêmios internacionais.

Apesar da trajetória consolidada, o retorno a Brasília é especial. "O coração está a mil. É muito significativo poder atuar em casa e reencontrar na plateia tantos rostos conhecidos", compartilha Hugo, ansioso para a temporada que chega com ingressos esgotados, neste sábado (26/7) e domingo (27/7), no Teatro Ary Barroso, Sesc 504 Sul.

Os atores Luanna Rocha e Hugo Carvalho retornam a Brasília com o espetáculo [Im]penetrável
Os atores Luanna Rocha e Hugo Carvalho retornam a Brasília com o espetáculo [Im]penetrável (foto: Ella Pasqua)

Diálogo com o público

Criado em 2019 pelo Grupo NADA, sob a direção de Dill Diaz, [Im]penetrável surgiu de um processo colaborativo que transformou limitações em arte. Sem patrocínio, a equipe precisou reinventar a cenografia e iluminação, usando lâmpadas comuns como parte da narrativa.

"Quando vimos que não teríamos a estrutura ideal, abraçamos a precariedade como linguagem", explica Higor Filipe, iluminador brasiliense responsável pela solução criativa. A peça explora a crise de um casal à beira do colapso, onde palavras não dadas viram projéteis.

Além da encenação, cada sessão terá um debate mediado pela psicóloga Gabriela Jordão, especialista em Teoria analítica (C.G. Jung), para ampliar a reflexão sobre os temas abordados. 

 


  • Google Discover Icon
postado em 26/07/2025 06:00
x