ARTES PLÁSTICAS

Festival Vulica apresenta grafite de Zéh Palito na próxima segunda (11/8)

Em Brasília, Zéh Palito participa do Festival Vulica e provoca reflexão sobre olhar para marginalizados com grafite

  Zéh Palito. -  (crédito: Divulgação.)
Zéh Palito. - (crédito: Divulgação.)

Zéh Palito nasceu em Limeira, São Paulo. É formado em Design Gráfico pela FAAL e em Artes Plásticas na EMCEA (Escola Municipal de Cultura e Artes) de Limeira. O artista faz parte da line-up do Festival Vulica, que chega a Brasília na próxima segunda-feira e segue até o dia 24 de agosto. Ele começou na arte de rua aos 15 anos e se envolvia com murais de rua e grafite no interior paulista. Palito utiliza uma linguagem original e tem como pauta de suas obras questões sociais. 

Ele já viajou por vários países e segue seu viés marcado pela defesa de povos marginalizados. Zéh tem o costume de pintar sobre a realidade do local onde ele está. Na Zâmbia, ele utilizou pigmentos locais que eram de tons mais claros, como o rosa e o amarelo pastel. Nos Estados Unidos, ele fez referências à música, à cultura pop e a sociedade de consumo, com cores mais vibrantes. 

Nas suas obras, o artista costuma retratar indígenas e negros, em meio ao tropicalismo brasileiro, com a presença de frutas e plantas. Além disso, ele traz elementos midiáticos, como roupas, marcas, carros, jóias e outros objetos. Suas obras estão em mais de 30 países, em várias exposições. Between the world and me no Museo de Arte Contemporâneo Querétaro - México, Cars, Pools and Melanin na Perrotin, Nova York, Eu sei porque o pássaro canta na gaiola - Galeria Simões de Assis, Brasil e Untouchable Negritude- Luce Gallery, Itália. 

*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

  • Google Discover Icon
postado em 08/08/2025 15:47
x