TRABALHO

Brasil cria 280 mil empregos formais em maio, anuncia Economia

Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), número é resultado de 1.548.715 de admissões e de 1.268.049 de desligamentos. Salário médio de admissão contudo caiu 4,07%, em relação a abril

Vera Batista
postado em 01/07/2021 11:09 / atualizado em 01/07/2021 11:24
 (crédito: Divulgação/SEI BA)
(crédito: Divulgação/SEI BA)

O Brasil criou, em maio, 280.666 novos postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério da Economia. O número é resultado de 1.548.715 de admissões e de 1.268.049 de desligamentos. Isso significa, de acordo com o órgão, que a quantidade total de vínculos celetistas ativos no país, em maio de 2021, contabilizou 40.596.340, representando uma alta de 0,70% em relação ao estoque de abril.

O saldo foi positivo, mas o salário médio de admissão caiu de abril para maio. O salário médio de admissão em maio de 2021 foi de R$ 1.797,10. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 76,23 no salário médio de admissão, uma variação para menor, em torno de 4,07%. No acumulado do ano de 2021, o saldo total de empregos é 1.233.372. Houve, 7.971.258 admissões e 6.737.886 desligamentos (com ajustes até maio de 2021).

Entre as atividades econômicas que mais empregaram, cinco se destacam: serviços (+110.956 postos), distribuído principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+59.208 postos); comércio, com relevância para veículos automotores e motocicletas (+60.480 postos); indústria geral (+44.146 postos), concentrado na indústria de transformação (+39.183 postos); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+42.526 postos); e construção (+22.611 postos).

As cinco regiões tiveram saldo positivo, em maio de 2021:

• Sudeste (+161.767 postos, +0,78%);

• Nordeste (+37.266 postos, +0,58%);

• Sul (+36.929 postos, +0,48%);

• Centro-Oeste (+26.926 postos, +0,78%);

• Norte (+17.800 postos, +0,96%).

E todos os estados e o Distrito Federal avançaram no número de emprego:

• São Paulo: +104.707 postos (+0,84%);

• Minas Gerais: +32.009 postos (+0,75%);

• Rio de Janeiro: +17.610 postos (+0,55%).

As Unidades Federativas com menor saldo foram:

• Amapá: +481 postos (+0,72%);

• Sergipe: +432 postos (+0,16%);

• Roraima: +256 postos (+0,43%).

Em termos relativos, as unidades federativas com maior variação relativa em relação ao estoque do mês anterior foram:

• Acre: +1.584 postos (+1,83%);

• Piauí: +3.359 postos (+1,11%);

• Pará: +8.685 postos (+1,10%).

As unidades federativas que tiveram menor variação relativa em relação ao estoque do mês anterior foram:

• Ceará: +4.284 postos (+0,36%);

• Rio Grande do Sul: +7.458 postos (+0,29%);

• Sergipe: +432 postos (+0,16%).

Salário

O salário médio de admissão em maio de 2021 foi de R$ 1.797,10. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 76,23 no salário médio de admissão, uma variação para menor, em torno de 4,07%.

Trabalho intermitente

Em maio de 2021, houve 19.805 admissões e 10.954 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 8.851 empregos, envolvendo 4.604 estabelecimentos contratantes. Um total de 232 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente. Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por serviços (+4.771 postos), construção (+1.665 postos), indústria geral (+1.198 postos), comércio (+1.092 postos) e agropecuária (+125 postos)

Regime de tempo parcial

Foram registradas 16.826 admissões em regime de tempo parcial e 13.385 desligamentos, gerando saldo de 3.441 empregos, envolvendo 7.225 estabelecimentos contratantes. Um total de 66 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial. Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego em regime de tempo parcial distribuiu-se por serviços (+1.998 postos), comércio (+713 postos), indústria geral (+674 postos), agropecuária (+61 postos), e construção (-5 postos).

Desligamento por acordo 

Em maio de 2021, houve 15.802 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 10.921 estabelecimentos, em um universo de 10.038 empresas. Houve 25 empregados que realizaram mais de um desligamento mediante acordo com o empregador. Do ponto de vista das atividades econômicas, os desligamentos por acordo distribuíram-se por serviços (7.408 desligamentos), comércio (3.463 desligamentos); indústria geral (2.779 desligamentos), construção (1.625 desligamentos) e agropecuária (527 desligamentos).

 

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