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Brasil tem potencial para se beneficiar do mercado de carbono, diz especialista

Para a sócia-líder da KPMG, Nelmara Arbex, o papel do governo é o de fomentar a agenda para que as empresas se sintam estimuladas

A maior parte das emissões de carbono do Brasil vem da agricultura. "Isso pode tirar o Brasil de mercados importantes”, explicou a sócia-líder da KPMG, Nelmara Arbex. Ela participou de painel promovido pelo Correio em parceria com a consultoria e auditoria nesta quarta-feira (23/3). Mediado pelo editor de Política e Economia do jornal, Carlos Alexandre de Souza, o webinar Agenda ESG: Uma revolução nos negócios e na sociedade discutiu acerca do tema que vem pautando o mercado financeiro e os governos.

“No próximo ano, esperamos a regulamentação do mercado internacional de carbono, e o Brasil ainda é apontado como o país que mais pode se beneficiar deste mercado”, disse Arbex. “A agenda ambiental é social, estabilização de empregos, qualidade de vida e melhora para o agronegócio”, completou.

Questionada por Carlos Alexandre sobre o papel do governo na agenda ESG (sustentabilidade, social e governança, na sigla em inglês), a especialista afirmou que o caminho se dá “por meio de regulamentações e mecanismos que possam premiar empresas que vão no sentido do ESG. (A iniciativa) É excelente para atrair investidores”.

O mediador também questionou o papel dos pequenos produtores e empresários na agenda ESG. “Os pequenos percebem as perguntas dos consumidores e reguladores sobre contratação, por exemplo. Isso faz com que eles repensem na próxima vez”, explicou Arbex.

 

Confira o evento na íntegra:

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Economia sustentável: Correio traz ESG para o debate nesta quarta (23)

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