Conjuntura

Caixa Seguridade tem lucro de R$ 557 milhões no 1º trimestre, alta de 29%

Segundo balanço divulgado nesta segunda (9/5), a Caixa Seguridade aumentou o lucro em 29% no primeiro trimestre de 2022 a R$ 557 milhões

Isabel Dourado*
postado em 09/05/2022 16:02 / atualizado em 09/05/2022 16:02
 (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Caixa Seguridade (CXSE3) registrou, no primeiro trimestre, um lucro líquido de R$ 557 milhões, cifra 29% superior ao ano de 2021. No segmento de seguros, houve destaque nos crescimentos de prêmios emitidos de vida (7,8%), residencial (6,0%) e habitacional (4,9%), em comparação com o mesmo período de 2021 — o melhor primeiro trimestre da história destes ramos.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 14 milhões, revertendo perdas financeiras de R$ 200 mil na mesma etapa de 2021. "O resultado do primeiro trimestre de 2022 é reflexo do incremento dos resultados operacional e financeiro auferidos no período", diz a seguradora.

As receitas operacionais apresentaram crescimento de 39% em relação ao mesmo período de 2021 e um resultado no mesmo patamar do auferido no último trimestre de 2021.

Em habitacional, os prêmios emitidos somaram R$ 714,9 milhões, com alta anual de 4,9%. Em vida, o avanço foi de 7,8%, a R$ 473,5 milhões. Em prestamista houve queda de 37,7%, a R$ 388,7 milhões. Em residencial, aumento de 6,0%, a R$ 165,2 milhões.

As receitas operacionais apresentaram crescimento de 39% em relação ao mesmo período de 2021 e um resultado no mesmo patamar do auferido no último trimestre de 2021, período com melhor resultado trimestral histórico da Caixa Seguridade.

Os custos dos serviços prestados totalizaram R$ 46,7 milhões no 1º trimestre de 2022 , uma elevação de 2.521% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.

 

Índice de sinistralidade

O índice de sinistralidade teve uma redução de 3,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Um dos principais indicadores de qualidade em saúde, o índice é definido na relação entre custos e receitas da operadora de plano de saúde. Em outras palavras, é uma proporção entre o valor pago na mensalidade pelo beneficiário ou empresa e o montante financeiro repassado aos prestadores de serviço, como hospitais e clínicas.

As despesas administrativas chegaram a R$ 253,8 milhões no primeiro trimestre, com alta de 31,0% em 12 meses e 9,1% no trimestre.

Segundo a companhia, a alta foi influenciada principalmente pelo movimento no agrupamento de Parcerias Caixa, em razão dos custos associados ao processo de implementação dos novos acordos. “Na relação entre o primeiro e o quarto trimestre, o crescimento das despesas administrativas foi de 9,1%, explicado pelo processo de internalização de atividades nas novas parcerias.”

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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