COMBUSTÍVEIS

"Teto do ICMS é paliativo e não vai resolver", diz líder dos caminhoneiros

"Não podemos ficar calados. Vamos dar um basta na Petrobras", afirma Wallace Landim, o Chorão, em vídeo divulgado nas redes sociais

Rosana Hessel
postado em 17/06/2022 22:20 / atualizado em 17/06/2022 22:21
 (crédito:  Ed Alves/CB/DA.PRESS)
(crédito: Ed Alves/CB/DA.PRESS)

Líder dos caminhoneiros na greve de 2018 e presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, voltou a mostrar a indignação com o novo reajuste da Petrobras nos combustíveis, anunciado nesta sexta-feira (16/6) pela estatal.

Em vídeo divulgado nesta noite, Chorão chamou os demais operadores de transporte para protestarem contra a Petrobras e afirmou que o novo teto de 17% para o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado pelo Congresso Nacional, não vai resolver o problema da disparada dos preços dos combustíveis. "O teto de 17% do ICMS é paliativo, não vai resolver", disse ele, reclamando que metade do frete do caminhão dele é para "pagar o diesel". 

 

A Petrobras aumenta em 14,26% o preço médio do litro do diesel nas refinarias a partir deste sábado (18/6). Já a gasolina, que não tinha reajuste há 99 dias, vai ser corrigida em 5,18%.

"Não podemos ficar calados. Vamos dar um basta na Petrobras", afirmou Chorão, no vídeo distribuído nas redes sociais. Ele disse que "todos do setor do transporte precisam reagir" para acabar com a política de paridade de preços internacionais (PPI) da Petrobras. E, nesse sentido, conclamou os operadores de transporte escolar, os motoboys e os motoristas de aplicativo. 

Mais cedo, Chorão admitiu que "a greve é a mais provável" reação contra os reajustes

 

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