CB Fórum Agro

"Nosso próximo passo é a revolução digital", diz coordenador da CNA

Diego Humberto de Oliveira participou do 'CB Fórum Agro 4.0' e debateu sobre desafios de implementar soluções tecnológicas no campo brasileiro

Marcos Braz*
postado em 09/11/2022 22:04 / atualizado em 09/11/2022 22:04
O CB Fórum Agro 4.0 reúne entes do setor público e privado para discutir as próximas tendências e ações do ecossistema de inovação sobre tecnologias no agronegócio -  (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)
O CB Fórum Agro 4.0 reúne entes do setor público e privado para discutir as próximas tendências e ações do ecossistema de inovação sobre tecnologias no agronegócio - (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)

O esforço da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para implementar soluções tecnológicas no campo brasileiro foi um dos temas abordados na segunda edição do CB Fórum Agro 4.0. Diego Humberto de Oliveira, coordenador de Inteligência de Dados da CNA, ressaltou que o Brasil pode ter um salto de produção agrícola nos próximos anos caso implemente mais soluções digitais para otimização nos processos produtivos.

“O cenário da agropecuária digital vai possibilitar que as propriedades, independentemente do seu tamanho se transformem em organizações orientadas (em) dados, que todos os dados gerados em todos os níveis dos processos de produção, eles realmente apoiem as tomadas de decisão”, disse Oliveira.

O coordenador ainda aproveitou para falar de um trabalho que a CNA desenvolve em parceria com o Ministério da Agricultura: o Observatório da Agropecuária Brasileira, que tem o objetivo de integrar a base de dados relacionados às secretarias e entidades vinculadas para dar esse suporte na tomada de decisão, orientando políticas públicas. “No mês passado, nós lançamos aqui em Brasília o CNA digital, que vai ser mais um ponto de conexão dentro do ecossistema, dando todo o suporte necessário para essa tríplice hélice (empresa, universidades e governos)”, disse.

CB Fórum Agro 4.0 foi promovido pela ABDI em parceria com o Correio Braziliense. A iniciativa reúne entes do setor público e privado para discutir as próximas tendências e ações do ecossistema de inovação sobre tecnologias no agronegócio.

Novas vagas de emprego

Além dos ganhos produtivos, Diego analisa que o Agro 4.0 ainda pode criar vagas de emprego para profissionais de tecnologia com o surgimento de novos polos agricolas. “O desenvolvimento regional, local, pode fixar esses profissionais em regiões que não necessariamente tenham, do ponto de vista tradicional, essas produções e desenvolver dinâmica produtiva em locais que a gente acredita, sem dúvida, que tem um potencial para o agro”, explicou.

O evento, que foi transmitido pelas redes sociais do Correio, contou com dois painéis, para debater a importância de se adotar as tecnologias 4.0, com o intuito de promover a sustentabilidade. Além dos debates sobre inovação, o projeto contempla editais para a seleção e premiação de projetos de tecnologias 4.0 envolvendo fazendas, cooperativas, agroindústrias, fornecedores e outras instituições.

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*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes

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