Contas públicas

Dívida pública federal cresce 0,46% em outubro, atingindo R$ 5,78 trilhões

Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia, em setembro o endividamento estava em R$ 5,75 trilhões, um aumento de R$ 26,29 bilhões

Rafaela Gonçalves
postado em 25/11/2022 16:14 / atualizado em 25/11/2022 16:15
 (crédito: Agência Brasil/Reprodução)
(crédito: Agência Brasil/Reprodução)

Após o recuo no mês anterior, a Dívida Pública Federal (DPF) brasileira cresceu 0,46% em outubro, atingindo R$ 5,78 trilhões. Segundo o relatório, divulgado nesta sexta-feira (25/11) pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia, em setembro o endividamento estava em R$ 5,75 trilhões, um aumento de R$ 26,29 bilhões.

De acordo com o Tesouro, essa variação ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 9,11 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 35,39 bilhões. “O mês de outubro foi marcado pela persistência inflacionária e continuidade do ciclo de alta das taxas de juros nos Estados Unidos, instabilidade política no Reino Unido e tensões geopolíticas, que aumentaram as preocupações com o risco de recessão global”, destacou a pasta.

O custo médio das emissões apresentou um aumento de 0,08 ponto percentual, passando de 11,71% ao ano em setembro, para 11,79% em outubro. Em contrapartida, o custo médio da DPF acumulado em 12 meses reduziu de 10,47% a.a. para 10,04% a.a. no período.

Reserva de liquidez

O colchão de liquidez da dívida pública, reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos, registrou ligeira redução de 0,24%, passando de R$ 1,03 trilhão em setembro, para R$ 1,02 trilhão em outubro. O montante é suficiente para quitar 8,97 meses de vencimentos de títulos, valor considerado confortável pelo Tesouro — em setembro, estava em 9,55 meses.

Em relação a novembro, o Tesouro disse ver um cenário com mercado externo mais positivo, com dados indicando alívio inflacionário, o que levou o mercado a apostar na diminuição do ritmo do aperto monetário nos Estados Unidos. "Já o cenário doméstico foi marcado por elevada volatilidade", diz a nota.

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