Conjuntura

Indústria química é fundamental para transição energética, diz Haddad

Ministro da Fazenda destacou a importância do setor para a reindustrialização durante encontro com empresários na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp)

Michelle Portela
postado em 30/01/2023 18:16 / atualizado em 30/01/2023 18:19
 (crédito:  Ed Alves/CB)
(crédito: Ed Alves/CB)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), destacou a importância da indústria química nacional durante encontro com empresários na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), nesta segunda-feira (27/1). Segundo ele, o setor é fundamental para a reindustrialização brasileira e a mudança da matriz energética.

Haddad apontou, no evento de hoje, que a indústria química está em meio às oportunidades de desenvolvimento da indústria brasileira, que passa pela transição energética para uma economia mais sustentável. Vale destacar que foi montada uma equipe, dentro do novo governo, para trabalhar no plano de transição energética com foco na reindustrialização do país.

Transição

O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos Cordeiro, concordou com Haddad sobre a importância da indústria química. Segundo ele, a transição energética exige que se parta de uma economia linear não sustentável, e que produz efeitos importantes sobre o clima pelas emissões de carbono, para uma economia circular, sustentável e carbono neutra.

“Captura de carbono, hidrogênio e baterias, entre outros insumos, materiais e componentes, para veículos elétricos, por exemplo, têm na química seu fundamento. É na química que se pode dar o mais nobre uso para a matéria-prima de transição, o gás natural, usando-o como energia e matéria-prima, acompanhado do uso de tecnologias de captura de carbono (CCU e CCS)”, destacou. 

Passos lembrou ainda que diversos países ao redor do mundo organizaram planos estruturados de sustentação do processo de transição. Inflation Reduction Act, Jobs Act e, antes desses, o programa do Shale Gas, são exemplos dos Estados Unidos que mobilizam bilhões de dólares. A União Europeia — e dentro dela, Alemanha e França, por exemplo — também tem seus planos e programas de sustentação da transição, além de China, Japão, Índia e Coreia.

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