Conjuntura

BC eleva projeção do PIB para 1,9% e prevê inflação dentro da meta

Segundo o Relatório Trimestral de Inflação, a estimativa para o crescimento da economia brasileira passou de 1,7% para 1,9%. A expectativa para a inflação, por sua vez, é de que encerre o ano em 3,5%

A perspectiva vem abaixo das projeções do Ministério da Fazenda, que prevê expansão de 2,2% para o PIB este ano -  (crédito: Marcello CasaçJR/Agencia Brasil )
A perspectiva vem abaixo das projeções do Ministério da Fazenda, que prevê expansão de 2,2% para o PIB este ano - (crédito: Marcello CasaçJR/Agencia Brasil )
postado em 28/03/2024 11:38

A estimativa para o crescimento da economia brasileira neste ano, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), passou de 1,7% para 1,9%. A projeção, que leva em conta uma atividade econômica mais forte que o esperado no primeiro trimestre do ano, consta no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (28/3), pelo Banco Central (BC).

De acordo com o documento, “sob a ótica da oferta, esperam-se recuo da agropecuária, após alta expressiva em 2023, e crescimentos de magnitudes semelhantes entre si e não muito distantes dos ocorridos em 2023, para indústria e serviços”.

A perspectiva vem abaixo das projeções do Ministério da Fazenda, que prevê expansão de 2,2% para o PIB este ano. Já os analistas de mercado, segundo o último Boletim Focus, esperam crescimento de 1,85%.

Para o consumo das famílias, a previsão de crescimento foi mantida em 2,3% pelo BC. A estimativa de consumo do governo passou de 1,1% para 1,9% e a da taxa de investimentos, medida pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), subiu para 1,5%, ante 1% da projeção anterior. O relatório aponta também para um mercado de trabalho com dinamismo maior que o esperado, com desemprego recuando e salários crescendo em ritmo mais elevado.

Inflação dentro da meta

A inflação acumulada em 12 meses é de 4,5%, um recuo em relação ao último trimestre, quando era de 4,7%. Mas a expectativa ainda é de que a inflação termine o ano em 3,5%, dentro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O indicador tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o indicador pode ficar entre 1,5% e 4,5%.

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