Negociação

Reunião nesta quarta decide reajuste de benefícios do funcionalismo

Encontro entre o governo federal e entidades sindicais pode definir atualização dos valores de concessão de benefícios aos servidores públicos federais ainda para este ano

Já a recomposição salarial exigida pelos servidores varia de 22,71% a 34,32%, a depender da categoria, mas está praticamente descartada -  (crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Já a recomposição salarial exigida pelos servidores varia de 22,71% a 34,32%, a depender da categoria, mas está praticamente descartada - (crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
postado em 10/04/2024 12:43 / atualizado em 10/04/2024 12:45

O governo federal e entidades sindicais que representam os servidores públicos federais discutirão, nesta quarta-feira (10/4), o possível reajuste na tabela dos benefícios de auxílio alimentação, auxílio-creche e auxílio-saúde para os trabalhadores, que já passaria a valer neste ano.

A reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), que começará as 14h30, vai ocorrer no Conselho Nacional de Previdência Social, em Brasília, e discutirá também propostas para recomposição salarial dos servidores a partir do ano que vem. Inicialmente, o encontro estava programado para junho, mas o governo decidiu antecipar a reunião, diante da pressão sindical para aprovar o reajuste ainda para 2024.

A recomposição salarial exigida pelos servidores varia de 22,71% a 34,32%, a depender da categoria. No entanto, as possibilidades de reajuste neste ano já estão praticamente descartadas, como vem sinalizando nos últimos meses o governo federal. Diante disso, as entidades acreditam ser possível ainda aprovar uma mudança na tabela de valores dos benefícios.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que é responsável pela negociação direta entre o governo e os servidores, sugeriu atualizações nos valores de três benefícios. A pasta sugeriu atualização no valor do auxílio alimentação, passando de R$ 658 para R$ 1 mil, além de auxílio-saúde (de R$ 144 para R$ 215) e auxílio-creche (de R$ 321 para R$ 484,90). A proposta foi formalizada na reunião de 28 de fevereiro na MNNP.

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