PARALISAÇÃO

Servidores federais da educação pressionam governo por reajuste

A categoria iniciará greve nesta quarta-feira (3/4) após receber negativa da ministra Simone Tebet sobre a possibilidade de negociação ainda nesta mês

Mayara Souto
postado em 01/04/2024 18:48 / atualizado em 01/04/2024 18:48
Servidores federais da educação iniciarão greve na quarta-feira, 3 de abril -  (crédito: José Cruz / Agência Brasil)
Servidores federais da educação iniciarão greve na quarta-feira, 3 de abril - (crédito: José Cruz / Agência Brasil)
int(6)

Os servidores federais de educação iniciarão greve na próxima quarta-feira (3/4) após o governo informar que não iniciará negociação neste mês. Eles pedem por recomposição salarial e reestruturação das carreiras de docentes e técnico-administrativos.

De acordo com nota do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), publicada nesta segunda-feira (1º/4), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi a interlocutora de conversa com a categoria na última sexta-feira (29/3). Ela teria informado que a resposta definitiva sobre as demandas da categoria só poderia ocorrer em maio.

"Não queremos essa resposta em maio! Estamos disputando recursos que constam no excesso de arrecadação do governo federal. Esperar até maio vai acarretar em iniciar uma negociação onde esse excesso de arrecadação já possa estar comprometido… Por isso, precisamos de pressão, mobilização e luta da nossa categoria para agora. Só assim conseguiremos forçar o Governo Lula a negociar conosco!", diz o texto do Sinasete.

Ao todo, está prevista a adesão de cerca de 200 unidades de ensino em pelo menos 18 unidades federativas. Participarão institutos federais de mais de 600 câmpus; Colégio Pedro II; Instituto Nacional de Educação de Surdos; Instituto Benjamin Constant; bem como colégios e escolas federais vinculadas ao Ministério da Defesa.

https://www.correiobraziliense.com.br/webstories/2024/02/6806486-4-passos-para-entrar-no-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html 

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação