
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do desempenho do produto interno bruto (PIB) brasileiro, cresceu 0,2% em abril. O resultado se deu após uma alta de 1,3% da atividade econômica no primeiro trimestre do ano.
Segundo os indicadores, divulgados nesta segunda-feira (16/6) pelo Banco Central (BC), o dado representa uma desaceleração em relação a março, quando o índice registrou uma expansão de 0,8%.
A atividade econômica nacional avançou em todos os quatro primeiros meses deste ano. No entanto, é esperada uma perda de fôlego no segundo semestre do ano, incluindo os efeitos da política monetária restritiva e um menor impulso fiscal.
A variação positiva do indicador em abril foi sustentada pelo setor de serviços, o único a registrar expansão no mês, com um ganho de 0,4%. A agropecuária teve um recuo de 0,9%, enquanto a indústria registrou uma retração de 1,1%.
A projeção atual do BC para a expansão da economia brasileira em 2025 é de crescimento de 1,9%, conforme o mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em março. A estimativa é menor do que a projeção mais recente do Ministério da Fazenda, que é de 2,4%.
O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, ao passo que o PIB de frequência trimestral descreve um quadro mais abrangente da economia.
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