
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) elogiou o pacote do governo com medidas de socorro aos exportadores afetados pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciado, nesta quarta-feira (13/8), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A entidade declarou apoio ao governo e disse que as medidas são "importantes" e demonstram "compromisso com a defesa do setor produtivo".
“A Fiesp manifesta seu apoio ao plano anunciado pelo governo federal para mitigar os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros”, afirmou a nota da instituição.
Entre as medidas anunciadas pelo governo e que foram elogiadas pela Fiesp, está a linha de crédito com juros subsidiados de R$ 30 bilhões, via bancos públicos, mas com o compromisso de manutenção dos empregos. A indústria do Sudeste e do Sul do país é a mais afetada pela sobretaxa de 50% aos produtos brasileiros que entrou em vigor no último dia 6.
“Medidas para preservar empregos, diversificar mercados e assegurar condições justas de comércio internacional são importantes e demonstram compromisso com a defesa dos setores produtivos nacionais”, destacou o comunicado. “A Fiesp continuará contribuindo com propostas e ações que ampliem a resiliência do setor produtivo e promovam o crescimento sustentável da economia brasileira e continuará dialogando com o setor privado norte-americano”, acrescentou.
A Fiesp informou ainda que “seguirá trabalhando para minimizar os efeitos dessas tarifas em ambos os países e fortalecer a relação comercial histórica”.
Balança comercial favorável para os EUA
Vale lembrar que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China e possuem uma balança comercial favorável.
Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), de janeiro a julho, cresceram 4,2% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando US$ 23,7 bilhões.
Enquanto isso, as importações de produtos norte-americanos tiveram um salto de 12,6%, para US$ 26 bilhões, o que resultou em um saldo comercial negativo para o Brasil de US$ 2,3 bilhões.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Saiba Mais
Economia
Economia
Economia
Economia
Economia
Economia