COMPETITIVIDADE

DF se mantém como a quarta unidade da Federação mais competitiva do Brasil

Capital federal alcança a liderança nacional em Sustentabilidade Ambiental e Social, mas enfrenta desafios em Potencial de Mercado

Na região Centro-Oeste, a capital federal lidera o ranking -  (crédito: Tony Winston/Agência Brasilia)
Na região Centro-Oeste, a capital federal lidera o ranking - (crédito: Tony Winston/Agência Brasilia)

O Distrito Federal consolidou a posição entre as cinco unidades da Federação (UF) mais competitivas do Brasil, mantendo o quarto lugar geral no Ranking de Competitividade dos Estados 2025. A avaliação, realizada anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria e a Seall, destaca a capital federal como a melhor da região Centro-Oeste. Nacionalmente, o DF fica atrás apenas de Santa Catarina, São Paulo e Paraná.

A capital federal registrou avanços notáveis em quatro dos dez pilares temáticos avaliados. Alcançou a primeira colocação em Sustentabilidade Ambiental, com um salto de seis posições, e também em Sustentabilidade Social, onde subiu uma posição. Além disso, melhorou duas posições em Educação, atingindo o segundo lugar, e em Infraestrutura, onde agora ocupa a terceira posição.

Os resultados reforçam a presença da capital no top 3 em Sustentabilidade Social (1º), Sustentabilidade Ambiental (1º), Educação (2º), Segurança (2º) e Infraestrutura (3º). Apesar do desempenho positivo em diversos setores, o DF ocupa a última colocação no pilar de Potencial de Mercado. Na região Centro-Oeste, a capital federal lidera o ranking (4º), seguido por Goiás (8º), Mato Grosso do Sul (9º) e Mato Grosso (10º).

A 13ª edição do Ranking de Competitividade dos Estados avaliou as 27 unidades federativas a partir de 100 indicadores distribuídos em dez pilares. Os temas abrangem Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

Neste ano, foi incluído o indicador de feminicídio no levantamento. Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, enfatiza que o ranking é uma ferramenta estratégica para orientar a formulação de políticas públicas com base em dados e evidências, buscando maior eficiência na gestão pública.

“O Ranking é uma ferramenta estratégica nesse processo, pois orienta a formulação de políticas públicas a partir de diagnósticos precisos, indicadores consolidados e análise de desempenho. Com ele, o poder público avança para decisões cada vez mais embasadas em informações concretas e menos em opiniões”, afirma Barros.

*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori

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postado em 27/08/2025 06:00
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