
O Distrito Federal registrou aumento de 18,1% na produção de grãos na safra 2024/2025 em relação ao ciclo anterior, totalizando 931,5 mil toneladas. O dado foi divulgado na quinta-feira (11/9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 12º Levantamento da Safra de Grãos da temporada.
A expansão foi puxada pelo aumento da área cultivada e pelo ganho de produtividade. A área passou de 179,3 mil hectares para 186,4 mil hectares, crescimento de 4%. Já a produtividade registrou avanço de 13,6%, saltando de 4.398 quilos por hectare para 4.997 quilos por hectare. Esses dois fatores combinados explicam o crescimento expressivo da produção no período.
Na análise por culturas, o milho continua sendo o principal produto agrícola do DF. A produção passou de 348 mil toneladas em 2023/24 para 415,6 mil toneladas em 2024/25, alta de 19,4%. A soja também apresentou desempenho positivo, subindo de 299,1 mil toneladas para 339,2 mil toneladas, variação de 13,4%.
O sorgo foi a cultura que mais cresceu proporcionalmente, com aumento de 38%, passando de 75,6 mil toneladas para 104,3 mil toneladas. O feijão subiu de 35,6 mil para 39 mil toneladas, acréscimo de 9,6%. Já o trigo avançou de 25,6 mil toneladas para 29,6 mil toneladas, variação de 15,6%.
Nacional
No cenário nacional, a safra de grãos 2024/25 foi estimada em 350,2 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde na série histórica da Conab. O volume representa crescimento de 16,3% em relação à safra anterior e supera o resultado de 2022/23, quando foram colhidas 324,3 milhões de toneladas. O aumento é explicado pela expansão de 1,9 milhão de hectares na área plantada e pelo ganho médio de produtividade, que subiu 13,7%.
A Conab destaca ainda que soja, milho, arroz e algodão respondem pela maior parte da expansão nacional, com cerca de 47 milhões de toneladas adicionais. A soja alcançou produção recorde de 171,5 milhões de toneladas, enquanto o milho atingiu 139,7 milhões de toneladas, também o maior volume já registrado. O desempenho, segundo a companhia, garante maior oferta interna, reforça os estoques públicos e contribui para a estabilidade de preços no mercado doméstico.
*Estagiária sob a supervisão de Rafaela Gonçalves
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