
As concessões de crédito livre dos bancos somaram R$ 555,6 bilhões em agosto, queda de 3,3% em relação a julho, segundo o relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgado nesta segunda-feira (29/9) pelo Banco Central (BC). No acumulado de 12 meses, porém, houve crescimento de 11,7%. Os dados não consideram ajustes sazonais.
Entre os segmentos, as concessões para pessoas físicas recuaram 2,0% no mês, para R$ 313,5 bilhões, mas avançaram 11,1% em 12 meses. Já o crédito para empresas caiu 4,9% em agosto, para R$ 242,1 bilhões, com alta de 12,5% em um ano.
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Juros
A taxa média de juros no crédito livre passou de 45,6% em julho (dado revisado) para 46,0% em agosto. Um ano antes, estava em 39,7%. Para pessoas físicas, a taxa subiu de 57,9% para 58,4%. No caso das empresas, passou de 25,0% para 25,2%.
No recorte por modalidade, a taxa do cheque especial recuou de 138,2% para 137,9%, enquanto a do crédito pessoal avançou de 49,1% para 49,3%. Considerando o crédito total — que inclui operações livres e direcionadas, como recursos da poupança e do BNDES —, a taxa média oscilou de 31,6% para 31,8%. Em agosto de 2024, era de 27,6%.
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O Indicador de Custo de Crédito (ICC), que reflete o volume efetivo de juros pagos por consumidores e empresas, subiu de 23,2% para 23,4%.
Inadimplência
A taxa de inadimplência no crédito livre avançou de 5,2% em julho para 5,4% em agosto. Entre pessoas físicas, passou de 6,5% para 6,8%, enquanto para empresas permaneceu em 3,3%. No crédito direcionado, a inadimplência subiu de 1,8% para 2,0%. Já no crédito total, que combina operações livres e direcionadas, a taxa aumentou de 3,8% para 3,9%.
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