
Impulsionado pela alta dos combustíveis, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,18% em outubro. Segundo dados, divulgados nesta sexta-feira (24/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado representa desaceleração em relação a outubro de 2024, quando a taxa havia sido de 0,54%.
O desempenho do indicador ficou abaixo da mediana das expectativas do mercado, que projetava avanço de 0,25% no mês.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em outubro. O maior impacto veio do grupo de transportes, que avançou 0,41% após recuar 0,25% em setembro. A elevação foi puxada, principalmente, pelo aumento nos combustíveis (1,16%) e nas passagens aéreas (4,39%).
Alimentação segue em queda
A surpresa positiva do indicador veio do grupo alimentação e bebidas, que manteve trajetória de queda, com recuo de 0,2%. A alimentação no domicílio registrou variação de -0,10%, após retração de 0,63% em setembro.
Contribuíram para esse resultado as reduções nos preços da cebola, do ovo de galinha, do arroz e do leite longa vida. No sentido oposto, houve alta no óleo de soja (4,25%) e nas frutas (2,07%). Em relação à alimentação fora do domicílio, ocorreu desaceleração de 0,36% em setembro de 0,36% para 0,19% em outubro, em virtude das altas menos intensas do lanche e da refeição.
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No acumulado do ano, o IPCA-15 registra alta de 3,94%. Em 12 meses, a variação foi de 4,94%, abaixo dos 5,32% observados no período imediatamente anterior.
Resultado por grupos
- Transportes: 0,41%
- Vestuário: 0,45%
- Despesas pessoais: 0,42%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,24%
- Habitação: 0,16%
- Educação: 0,09%
- Artigos de residência: -0,64%
- Comunicação: -0,09%
- Alimentação e bebidas: -0,02%

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